CANTINHO DA TIA NEL

CANTINHO DA TIA NEL

VOCÊ VEIO...

domingo, 26 de setembro de 2010

Dobraduras bem criativas

Dobradura é a arte de construir objetos com papel. Uma de suas variantes é o origami.
Gostei e aí vai algumas sugestões para você fazer com seus alunos ou com seus filhos.









Fonte: Blog Painel Criativo

História e desenhos com TANGRAM

História do Tangram

Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo) Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças. Esse quebra-cabeça, também conhecido como jogo das sete peças, é utilizado pelos professores de matemática como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática. Não se sabe ao certo como surgiu o Tangram, apesar de haverem várias lendas sobre sua origem. Uma diz que uma pedra preciosa se desfez em sete pedaços, e com elas era possível formar várias formas, tais como animais , plantas e pessoas. Outra diz que um imperador deixou um espelho quadrado cair, e este se desfez em 7 pedaços que poderiam ser usados para formar várias figuras. Segundo alguns, o nome Tangram vem da palavra inglesa "trangam", de significado "puzzle" ou "buginganga". Outros dizem que a palavra vem da dinastia chinesa Tang, ou até do barco cantonês "Tanka", onde mulheres entretiam os marinheiros americanos. Na Ásia o jogo é chamado de "Sete placas da Sabedoria".
Tem muito mais figuras, mas achei muito interessante esses anjinhos!

ANJOS DE TANGRAM





Fonte: Internet.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As vantagens do fantoche em sala de aula.

Teatro de Fantoches

O teatro de bonecos tem sua origem na Antigüidade.
Os homens começaram a modelar bonecos no barro, mas sem movimentos e aos poucos foram aprimorando esses bonecos, conseguindo mais tarde a articulação da cabeça e membros para fazer representações com eles.
Na China, Índia e Java já existia o teatro de bonecos.
Na Grécia Antiga, os bonecos não só tinham uma importância cultural, mas religiosa também. A cultura grega do teatro de bonecos foi assimilada pelo Império Romano e se espalhou por toda a Europa.
Na Idade Média, os bonecos eram utilizados em feiras populares e nas doutrinas religiosas.
Na Itália, o boneco “maceus” antecessor do polichinelo, era o boneco mais popular.
Na América, os fantoches foram trazidos pelos colonizadores, apesar dos nativos já fazerem bonecos articulados e que imitavam os movimentos dos homens e dos animais.
Depois da Primeira Guerra, os bonecos articulados por fios, varas e marionetes começaram a ser utilizados nas escolas americana e tcheca e no Brasil, as representações com bonecos datam do século XVI. No Nordeste, o teatro de bonecos apareceu principalmente em Pernambuco, onde a tradição permanece até os dias de hoje. Somente em meados do século XX é que o teatro de bonecos se consolidou fortemente em nosso país.
Para a confecção dos fantoches são utilizados vários tipos de material inclusive sucata, que pode ser um recurso muito bem aproveitado e sem custos para o professor e para a escola, pois pode ser trazido pelos próprios alunos, o que tornaria a atividade de confeccioná-los ainda mais interessante.
Tudo poderá ser aproveitado. Tachinhas, fita crepe, latas, sacos, durex, esparadrapo, rolos de papel higiênico vazios, tintas, etc..
Um outro recurso é utilizar as próprias mãos como fantoches, não necessitando de um material elaborado. Basta desenhá-lo na própria mão com caneta esferográfica, carvão, tintas especiais, etc.. O uso de várias cores tornará os bonecos mais alegres. Pode-se acrescentar acessórios às figuras enfeitando as mãos e os dedinhos das crianças. Como exemplo, lã, chapéu, meias, penas. Etc.. Outros tipos também são muito utilizados como mãos com luvas, costas das mãos, fantoches de copinhos, de meias, de garrafas e até mesmo de galhos de árvores e flores.
O professor deve incentivar os alunos a explorar todos os movimentos dos dedos, mãos e braços, criando uma atmosfera do conhecimento do próprio corpo. Para isso, a utilização de músicas populares, folclóricas ou clássicas são fundamentais para que o trabalho com o fantoche seja desenvolvido, além do diálogo, desenvolvido entre os participantes.
Aproveite!! Os recursos do governo Federal é para ser aplicado com materiais pedagógico. É só comprar e motivar a galera toda!!


Fonte: Internet

Os benefícios da Leitura Reflexiva

Efeitos benéficos da leitura reflexiva

A leitura reflexiva permite ampliar conhecimentos e adquirir novos conhecimentos gerais e específicos, possibilitando a ascensão de quem lê a níveis mais elevados de desempenho cognitivo, como a aplicação de conhecimentos a novas situações, a análise e a crítica de textos, atos e fatos e a síntese de estudos realizados. Com a leitura reflexiva, o leitor desperta para novos aspectos da vida em que ainda não tinha pensado, desperta para o mundo real e para o entendimento do outro ser. Assim os seus horizontes percepcionais são ampliados. A comunicação oral e/ou escrita adquire maior fluência através da prática da leitura reflexiva. O leitor torna-se progressivamente mais capacitado para se autonomizar cultural e civicamente.
A construção do conhecimento e todos os processos investigativos que a essa construção conduzem, assentam em leituras reflexivas sobre investigações e comunicações realizadas anteriormente.
Ler é importante para fundamentar e aperfeiçoar as diferentes atividades propostas na escola. Aqui acentuam-se os aspectos informativo e formativo da leitura, acompanhada de reflexão crítica.
Mas a leitura não é só importante pela construção de conhecimento que gera. Ela tem também uma grande importância em termos de desenvolvimento biológico das crianças, o que se reflecte positivamente nas suas capacidades cognitivas e atitudinais.
Segundo Jensen (2002, p. 58), “um jovem que não esteja exposto a novas palavras nunca desenvolverá no córtex auditivo as células que lhe permitam distinguir corretamente diferentes sons”. Daqui decorre parte da importância da leitura de contos aos filhos pelos pais a partir dos seis meses de idade como preconiza o mesmo autor. Nesta idade, o cérebro da criança está preparado para distinguir bem os diferentes sons.
Já na idade escolar, as crianças devem ser expostas constantemente a novas palavras por via oral ou através de leitura compreensiva, a fim de, através da estimulação cerebral conseqüente, enriquecerem o seu vocabulário.
O conhecimento é uma construção interior individual, em que os processos de construção, desconstrução e reconstrução estão ativados no íntimo de cada indivíduo. Deste modo, a leitura reflexiva e orientada permite também o despertar da consciência para a prática de valores éticos, estéticos, humanísticos. Também pode funcionar como entretenimento saudável, ensinando, informando e formando crianças e jovens, de uma forma motivante e alegre.
À medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, que o leitor aprende a desfrutar, formulam-se juízos de valor sobre os significados apreendidos, sobre a validade e adequação das idéias, comparando-as com experiências e leituras anteriores.
4. Iniciação ao gosto pela leitura
Já se viu que é fundamental despertar o gosto pala narrativa logo aos seis meses de idade, através da leitura de contos efetuadas por familiares e amigos, cativando a atenção e o interesse das crianças.
O estímulo para a leitura deve continuar a ser feito pelos familiares no lar, à medida que a criança cresce, prolongando-se durante toda a idade escolar.
Para crianças no nível etário 4-10 anos, os contos lidos devem ter uma estrutura binária (explorando características opostas), a fim de organizar aquilo que lhes deve ser ensinado com facilidade. Como as crianças mais pequenas requerem oposições binárias, as histórias a elas contadas devem refletir esta condição (Edan, 1992, p. 33). O desenvolvimento da imaginação, isto é, a capacidade de projeção no mundo das imagens mentais, nesta idade, está muito ativado. Por isso, a criança gosta de contos de fadas, contos fantásticos. Tais contos representam modos muito importantes de dar sentido e significação ao mundo e às experiências que vivem. Nestas idades, as crianças gostam de livros interativos, ou seja, livros com exercícios estruturados na forma de histórias.
Dado que a leitura constitui uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de capacidades cognitivas em todos os níveis educacionais e, nesse aspecto, contribui fortemente para o sucesso escolar, os professores devem motivar os seus alunos para a leitura, apelando à sua imaginação através do conto e estimulando-lhes a curiosidade através da colocação de questões problemáticas relativas a assuntos que lhes despertem interesse.

Fonte: Internet

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

POEMA SOBRE O DIA DA ÁRVORE

Árvore é vida


Árvore, fonte de vida
Fonte de amor
Fonte de sobrevivência
Para aqueles que têm consciência

A árvore produz fruto para alimentar
Que jamais pode faltar


Aqui ou em qualquer lugar
Todos, dela, vão sempre precisar

A árvore é fonte de abrigo
Dela, somos todos amigos
É uma fonte alimentar
Que todos devem preservar

A árvore é fonte de ar
Que todos necessitamos para respirar
Devemos todos respeitar
Para que nunca possa faltar

É tão lindo ver o sol beijar a flor
Isso mostra que por ela o sol tem amor
E lhe dá muito valor
Pois seus frutos possuem sabor!

A árvore necessita da terra
Para sobreviver na atmosfera
O homem, sem ela, se desespera
E o planeta sem ela se degenera

São as árvores que nos dão sombra
Nos servem de casa quando não temos
É por isso que devemos a ela
Todo o nosso respeito e amor!

És minha amiga particular
Sempre quero junto dela ficar
Nunca sozinha vou te deixar
Pois, é minha irmã e sempre será!

Autora: (Reginaldo Francisco de Oliveira e Gilson João)
Imagem: (Meramente ilustrativa)

HISTÓRICO SOBRE O DIA DA ÁRVORE

HISTÓRICO SOBRE O DIA DA ÁRVORE

Em 21 de setembro é comemorado, no Brasil, o dia da árvore. A data foi escolhida, por ser próxima ao início da primavera - a
estação em que as flores aparecem em maior quantidade.

Essenciais para a vida, as árvores não só embelezam o planeta, como mantêm a umidade do ar. Além disso, ajudam a diminuir a poluição, porque dissolvem o gás carbônico, durante a queima de combustível. Produzem oxigênio, mudam a direção dos ventos, firmam o solo das encostas e também as margens dos rios.

Através da madeira dos seus troncos ainda é possível colher matéria-prima para a fabricação de medicamentos. No Brasil, a árvore mais antiga é um jequitibá de 3.020 anos, localizado em Santa Rita do Passa Quatro, em São Paulo. Sua copa possui 39 metros de diâmetro, onde vivem tucanos e macacos, entre outros animais.

QUEIMADAS PERIGOSAS

Infelizmente, a destruição das árvores é crescente: para cada dez árvores derrubadas só uma é plantada. A extração predatória é feita para a produção de papel e outros artigos. Entre as árvores em extinção, estão o pau-brasil, o mogno, o jacarandá da Bahia e o pinheiro brasileiro.

As queimadas também representam outro grande problema enfrentado pela natureza. Elas podem ser provocadas por falta de chuva (como aconteceu em diversos pontos do estado do Rio de Janeiro, este ano) ou pontas de cigarro jogadas em locais impróprios, como beiras de estradas. Mas, muitas vezes são provocadas para devastar florestas e ali
instalar outras atividades, geralmente agropecuárias. As árvores, não só embelezam a paisagem, elas também ajudam a diminuir a poluição.

Autora: Dilma Faria Terra
Pesquisa na internet.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Poemas trabalhados na O.L.P

Alguns dos Poemas trabalhados durante as Olimpíadas de Língua Portuguesa


Tem tudo a ver
Elias José


A poesia

Tem tudo a ver

Com tua dor e alegria

Com as cores, as formas e os cheiros

Os sabores e as musicas

do mundo



A poesia

Tem tudo a ver

Com o sorriso da criança

Os diálogos do namorados

As lágrimas diante da morte

Os olhos pedindo pão



A poesia

Tem tudo a ver

Com o sorriso

A plumagem, o vôo e o canto

A veloz acrobacia dos peixe

As cores todas do arco-íris

Os ritmos dos rios e cachoeiras

O brilho da lua, do sol e as estrelas

A explosão em verde, em flores e frutos



A poesia

é só abrir os olhos e ver

tem tudo a ver

com tudo.



MEUS OITO ANOS
Casimiro de abreu

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar - é lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!




As Marias do meu lugar
Aluno CARLOS VICTOR DANTAS ARAÚJO


I
Minha terra é pequenina
Fica aqui no Ceará
No Vale do Jaguaribe
Alto Santo aqui está
No Comando das Marias
Que progride esse lugar

II
Tem Maria sertaneja
Valente feito um trovão
Daquela que desde cedo
Faz o cultivo do chão
E a Maria tratorista
Que ajuda na plantação

III
Tem Maria lá na câmara
Que é a vereadora
Tem Maria que cedinho
Limpa a rua com a vassoura
Tem aquela que ensina
A Maria professora

IV
A Maria forrozeira
Rodeia feito pião
Tem a Maria louceira
Transforma o barro com a mão
E a Maria morena
Com corpo de violão

V
Maria que no mercado
Vende o quente e o frio
E a Maria lavadeira
Faz espuma lá no rio
E a Maria açougueira
Com a faca faz desafio

VI
Maria no hospital
A Maria enfermeira
Lá na fábrica de tecidos
A Maria costureira
E aqui na minha casa
A Maria verdadeira

VII
Lá no altar da igreja
Maria diz o amém
Implora ao padroeiro
Para todos viver bem
A mãe do Menino Deus
Que é Maria também

VIII
Ah! Se em todo lugar tivesse
Assim tantas alegrias
E que fosse como meu
Nessa paz do dia-a-dia
Que faz o calor do sol
Dar força a essas Marias



Vaca Estrela e boi Fubá”

“Seu dotô, me dê licença
Pra minha histora eu contá.
Se hoje eu tou na terra estranha
E é bem triste o meu pená,
Mas já fui muito feliz
Vivendo no meu lugá.
Eu tinha cavalo bom,
Gostava de campeá
E todo dia aboiava
Na portera do currá.
Ê ê ê ê Vaca Estrela
Ô ô ô ô Boi Fubá.

Eu sou fio do Nordeste,
Não nego o meu naturá
Mas uma seca medonha
Me tangeu de lá pra cá.
Lá eu tinha meu gadinho
Não é bom nem maginá,
Minha bela Vaca Estrela
E o meu lindo Boi Fubá,
Quando era de tardezinha
Eu começava a aboiá.
Ê ê ê ê Vaca Estrela
Ô ô ô ô Boi Fubá

Aquela seca medonha
Fez tudo se trapaiá;
Não nasceu capim no campo
Para o gado sustentá,
O sertão esturricou,
Fez os açude secá,
Morreu minha Vaca Estrela,
Se acabou meu Boi Fubá,
Perdi tudo quanto tinha
Nunca mais pude aboiá.
Ê ê ê ê Vaca Estrela
Ô ô ô ô Boi Fubá.

E hoje, nas terra do Sú,
Longe do torrão natá,
Quando vejo em minha frente
Uma boiada passá,
As água corre dos óio,
Começo logo a chorá,
Me lembro da Vaca Estrela,
Me lembro do Boi Fubá;
Como sodade do Nordeste
Dá vontade de aboiá.
Ê ê ê ê Vaca Estrela
Ô ô ô ô Boi Fubá.”

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 4° ANO

ATIVIDADE COMPLEMENTAR 4° ANO
TEXTO NARRATIVO - GÊNERO: DIÁRIO TEXTO:

MEU DIÁRIO

Meu diário,Amanhã entro de férias e vou conhecer o mar. Como é o mar? Papai me disse que parece uma montanha enorme. È uma paisagem que a gente não se cansa de admirar. Fico imaginando uma montanha mexendo, andando, indo e vindo. Mamãe falou para a gente levar só o essencial. Nada de muita roupa. Na praia, só se usa short. Mas vou levar o vestido que tia Lili me deu de aniversário. E, por falar em aniversário, não posso deixar de contar como foi minha última festa. De manhã não notei nada, nem parabéns ganhei. Fui para a escola e quando voltei, nada. À noitinha, mamãe me pediu para ir ao supermercado com a Lia, minha irmã. Fui. Já tinha até esquecido o meu aniversário, mas, quando cheguei em casa, levei um susto. A casa estava toda apagada e, quando acendi a luz da sala, todos estavam lá. E foi tanto abraço, tanto presentes, que quase morri de alegria. E entre os mil abraços e presentes, lá estava o Branco de Neve, que, apesar do nome, era quase todo preto, apenas a cara era branca. Branco de Neve é meu urso de pelúcia. Durmo com ele. Brinco o tempo todo com o meu Branco. Faz parte da paisagem do meu quarto.Papai adivinhou o meu sonho. E o mar? Amanhã vou conhecê-lo. Dizem que é perigoso, violento, traiçoeiro. Dizem tanta coisa do mar, que nem consigo dormir. Não posso levar o Branco de Neve. Além de grande, faz calor. E mamãe diz que a umidade do mar pode estragar o meu Branco. Fecho os olhos. Convoco o meu anjo da guarda de plantão e sonho com as férias e o mar.Mariana, a menina que sonha e sonha.

CLAVER,Ronald. Dona Palavra.São Paulo:FTD,2002,p.42-44.


COMPREENSÃO

1 – Qual o assunto principal do texto?( ) o mar ( ) o aniversário de Mariana ( ) as férias de Mariana

Responda:
a) Quem escreveu esta página do diário?______________________________________________________________________

b) para quem Mariana escreveu?______________________________________________________________________

c) Para que uma pessoa escreve para si mesma?______________________________________________________________________

d) Por que esse tipo de texto se chama “diário”?______________________________

e) Em que época do ano foi escrita esta página do diário?______________________

f) Que pistas você usou para responder a pergunta anterior?_______________________
g) Esse texto é real ou imaginário( de ficção)?_______________________________

2 - O texto se refere a duas paisagens. Quais são elas?a) Primeira paisagem_________
b) Segunda paisagem_________________________________________________________

3 – Mariana imagina o mar como uma montanha grande.a) Onde Mariana vive, no litoral ou no interior?__________________________________________________
b) Copie a frase do texto que confirma o que você disse.______________________________________________________________________

4 – O diário de Mariana trata de dois assuntos no 1° parágrafo:
Primeiro assunto_______________________________
Segundo assunto_________________________________________________________________

5 – No segundo parágrafo, Mariana volta a falar das férias no mar e do ursinho Branco de Neve.a) Como Mariana relaciona o assunto do mar nesses dois parágrafos?_________________________________________________________
b) Como Mariana relaciona o assunto do Branco de Neve, nos dois parágrafos?______
c) Quais as duas razões para não levar o Branco de Neve?_________________________________________________________

6 – O texto é narrativo ou descritivo? Que características do texto comprovam sua resposta?_____________________________________________________

7 – Qual a idéia principal do texto?___________________________________________

8 Só vou levar o que é essencial. O que significa a palavra “essencial”?____________

_9 – “Dizem que o mar é perigoso, violento, traiçoeiro”.As palavras perigoso, violento, traiçoeiro descrevem como é o mar: são adjetivos. Que adjetivos você usa para descrever:a) um presente que ganhou?_______________________________________
b) suas férias?______________________________________________________________________
c) uma festa de aniversário?_________________________________________________
d) uma montanha?_____________________________________________________


Para aplicar este texto é preciso ter trabalhado com o gênero diário, só assim o aluno(a) terá um entendimento mais completo para compreendê-lo. O uso do dicionário é de fundamental importância.

Retirado do Blog: Cantinho do Saber

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

História da Independência do Brasil

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL



A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Hinos Pátrios

HINO NACIONAL BRASILEIRO
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido
À imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil !


Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil !




Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe ...
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe ...
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe ...






Hino Da Independência Brasileira
Composição: Evaristo da Veiga


Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre






Letra do Hino da proclamação da República


Seja um pálio de luz desdobrado,
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus.
Seja um hino de glória que fale,
De esperança de um novo porvir,
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Nós nem cremos que escravos outrora,
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora,
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar,
Nosso augusto estandarte, que puro,
Brilha ovante, da Pátria no altar.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.
Se é mister que de peitos valentes,
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes,
Batizou este audaz pavilhão.
Mensageiro de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos,
Heis de ver-nos lutar e vencer.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

Do Ipiranga é preciso que o brado,
Seja um grito soberbo de fé,
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia pois, brasileiros, avante!
Verde louros colhamos louçãos,
Seja o nosso país triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz.

O que diz a introdução do Hino Nacional Brasileiro

A parte instrumental que introduz a letra do hino também era cantada. Porém, de acordo com o professor de língua portuguesa e literatura Márcio Fragoso, este trecho de autoria do então presidente da província do Rio de Janeiro, nos anos de 1879 e 1880, Américo de Moura, não foi incluída na versão oficial do hino. Mas é importante que você conheça.


Para quem desconhece, a palavra “SUS”, segundo o mestre Aurélio, é uma interjeição motivadora que vem do latim e que significa: suspender, elevar; significa neste caso “avante, em frente”.


Espera o Brasil
Que todos cumprai
Com vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!

Gravai com buril
Os pátrios anais
Do vosso poder
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!

Servi o Brasil
Sem esmorecer
Com ânimo audaz
Cumprir o dever
Na guerra ou na paz

À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil,
Eia SUS, oh SUS!

Fonte: Universidade Federal de Uberlândia

História do Hino Nacional Brasileiro

História Hino Nacional

A Evolução do Hino Nacional Brasileiro


Símbolo sagrado da Pátria, tal como a própria Bandeira, o Hino Nacional Brasileiro, de Francisco Manuel da Silva – escrito em 1822/23 ou, segundo outros autores, em 1831 – e que a 6 de setembro de 1922, foi oficialmente adotado pela República, já com letra de Joaquim Osório Duque Estrada, não tem sido preservado com a dedicação e o carinho que deveria merecer de todos os brasileiros. Basta dizer que o próprio Museu Histórico Nacional não possuía uma única gravação do Hino Nacional Brasileiro, que foi, entretanto, registrado mais de 30 vezes por algumas das mais famosas orquestras e bandas brasileiras e até, internacionais, por exemplo, temos como execuções históricas a da Orquestra Sinfônica Brasileira, regida pelo Maestro Eugen Szenkar, a da Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com coro, regidos por Heitor Villa-Lobos, a da Banda do Corpo de Bombeiros, Banda do Corpo de Fuzileiros Navais, Banda Internacional, etc. Existem também gravações curiosas, como a do tenor Vicente Celestino, e a de Paulo Gracindo – em que este declama a letra de Duque Estrada.



História do Hino Nacional Brasileiro


O Hino Nacional Brasileiro, segundo alguns autores, foi composto para comemorar a independência da nossa Pátria. Se Francisco Manuel não o escreveu nos quatro últimos meses de 1822, deve tê-lo feito no decorrer de 1823, sendo que, neste último ano, a peça teve sua primeira execução oficial. O compositor ainda não chegara aos 30 – precisando melhor, deveria contar, então, com 27 ou 28 anos de idade.

Francisco Manuel da Silva, escreveu os primeiros compassos, no balcão de um armarinho situado na Rua Senador dos Passos esquina com Rua Regente Feijó.



Essa casa comercial era também o ponto de reunião de um grupo de amigos e cultores da música: Francisco Manuel; o cantor da capela imperial, mais tarde, cônego Zacarias da Cunha Freitas; Laurindo Rebelo, o célebre poeta “Lagartixa”; Bento Fernandes das Mercês; José Rodrigues Cortes; e o proprietário da loja, o clarinetista amador, José Maria Teixeira.

O compositor fez a música sobre uns versos do desembargador e poeta piauiense, Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva que circulavam entre os patriotas: “ Os bronzes da tirania / Já no Brasil não rouquejam / Os monstros que a escravizam / Já entre nós não vicejam / Eis se desata / Do Amazonas / Até o Prata “


Por ocasião da abdicação de D. Pedro I, ocorrida a sete de abril de 1831, um hino começa a se popularizar sob o título de, Hino Sete de Abril. A música é de Francisco Manuel ; os versos, os de Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva. Associado a esses dois eventos de nossa história, o Hino Nacional Brasileiro – que inflama hoje, quando executado, a alma da nossa gente, mas atormenta os pesquisadores em particular – a qual data está realmente vinculado a 7 de setembro ou a 22 de abril ? Foi composto, enfim, em 1822/23, ou 1831?

Um novo acontecimento histórico, a coroação de D. Pedro II, e eis que a primitiva letra sofre uma adaptação para exaltar o soberano brasileiro: “Negar de Pedro as virtudes / Seu talento escurecer / É negar como é sublime / Da bela aurora, o romper”. Medíocre a versalhada, mas a musica só fazia crescer com o tempo no coração dos brasileiros.

Ao ser proclamada a República, os que pretendiam apagar todos os vestígios do Velho Regime, pensaram logo em substituir a música de Francisco Manuel, e não sossegaram enquanto não foi aberto um concurso para a escolha de um novo Hino Nacional Brasileiro.

Foi marcada para a tarde de 20 de janeiro de 1890 a escolha solene do melhor hino concorrente. Mas, no dia 4 desse mesmo mês, um vibrante artigo do critico musical, Oscar Guanabarino, abriu a questão em favor do velho hino de Francisco Manuel. Argumentava que o Hino Nacional Brasileiro, nunca fora considerado pelo povo como o hino de D. Pedro II, mas como o Hino da Pátria. E perguntava a Deodoro: “Marechal, nos campos do Paraguai, quando ‘a frente das colunas inimigas a vossa espada conquistava os louros da vitória e as bandas militares tangiam o Hino Nacional. Qual era a idéia, o nome que acudia a vossa mente no instante indescritível de entusiasmo – Pátria ou o Imperador ? E apelava : “Decidi portanto,digno cidadão, de acordo com a resposta da vossa consciência”. No mesmo dia Deodoro, declarava pessoalmente a Guanabarino: “Li o seu artigo e estou de pleno acordo”. Quando, no dia 15 de janeiro, a Marinha – tida, por alguns, como monarquista - foi saudar o Ministro Wandenkolk e o novo Governo, no Palácio Itamarati, o Major Serzedelo, em nome da imprensa e do povo, fez um pedido a Deodoro: que o antigo Hino Nacional fosse considerado o da Pátria. O Marechal deu um sinal de assentimento a Benjamim Constant, e este declarou que o Hino Nacional seria conservado, “como o da Nação Brasileira” . Logo depois as bandas de música do Exercito e a do 23º de Infantaria atacaram o Hino de Francisco Manuel e Deodoro comovido, foi aclamado no meio de um delírio geral. E “ O Pais “ dois dias depois, Guanabarino comentando o ocorrido, exortava os milhares a guardar “ esse hino que ouviste na infância. Ele representa uma idéia nobre, um nome respeitável, encerra a história de vossas glórias e atesta a vossa gratidão “. E como não era mais possível ao Governo Provisório, cancelar o concurso, ficou resolvido que este apontaria, não o Hino Nacional Brasileiro – que continuava sendo o de Francisco Manuel – mas o Hino da Proclamação da República.

E foi assim que, ‘as 13 hs., do dia 20 de janeiro de 1890, no Teatro Lírico, diante de Deodoro, com seus ajudantes de ordens, dos Ministros, do Interior, da Justiça, da Guerra e da Agricultura, foram executados, sucessivamente, por banda regida por Carlos de Mesquita, os quatro hinos finalistas : de Francisco Braga, J. Queirós, Alberto Nepomuceno e Leopoldo Miguez. Repetidos e – ‘a execução do de J. Queirós – muito aplaudidos, a Comissão Julgadora, (Alfredo Bevilaqua, Frederico do Nascimento, Carlos de Mesquita, Paulo Porto Alegre e Miguel Cardoso ) confirmou o veredicto do público, concedendo a palma ao hino de Leopoldo Miguez, que, como os demais, fora feito sobre os versos de Medeiros e Albuquerque. Deodoro e os ministros assinaram então, os decretos de oficialização do Hino Nacional e do Hino da Proclamação da República, e retornaram ao camarote, de onde o Ministro do Interior fez a respectiva leitura. A banda repetiu o hino escolhido e, a pedido do público, foi também executado o hino de Francisco Manuel, o que iria produzir no público presente uma emoção indescritível. Confirmava-se assim, entre todos, a impressão do Marechal Deodoro, o qual, ao ouvir pela primeira vez, o hino de Miguez, dissera “ Prefiro o velho “......

Ao Hino Nacional, só faltava uma letra a altura. O escritor Coelho Neto, em 1906, subiu a tribuna da Câmara dos Deputados e propôs que se fizesse, para ele, “um poema condigno” Em 1908, o Ministro da Justiça, Dr. Augusto Tavares de Lira, nomeou uma comissão para rever esse Hino, integrada por Alberto Nepomuceno, então Diretor do Instituto Nacional de Música, e dos maestros, Francisco Braga e Frederico Nascimento Sugerida a abertura de um concurso para a escolha da melhor letra, e autorizado o governo a criar um prêmio de Dois Contos de Réis, vários poemas concorreram, destacando-se o de Joaquim Osório Duque Estrada.

Data de outubro de 1909 o seu “ Projeto de Letra Para o Hino Nacional Brasileiro “, cujos versos iniciais eram os seguintes: “ Ouviram do Ipiranga às margens plácidas / Da Independência o brado retumbante / E o sol da liberdade, em raios fúlgidos / Brilhou no céu da pátria nesse instante “.

Em 1916, o poeta introduziu modificações no poema. A 21 de agosto de 1922, o Decreto nº 4.559 autorizou o Poder Executivo a adquirir a propriedade dos versos, e a seis de setembro do mesmo ano – isto é, na véspera do dia em que se comemorou o Centenário da Independência, o Decreto nº 15.671, declarava oficial essa letra. O Deputado Lourenço Baeta Neves, a 23 de junho de 1936, apresentou um projeto de lei que tornava obrigatório o canto do Hino Nacional nas escolas primárias e nos estabelecimentos de ensino normal, em todo o país.

A promulgação do Decreto nº 259, de 1º de outubro de 1936, pelo Presidente, Getulio Dorneles Vargas, além da obrigatoriedade “nos estabelecimentos de ensino mantidos ou não pelos poderes públicos“, consagrou a orquestração de Leopoldo Miguez; a instrumentação para bandas, do 2º Tenente Antonio Pinto Junior do Corpo de Bombeiros do então, Distrito Federal, no tom original de si-bemól; e, para canto, em fá, o trabalho de Alberto Nepomuceno.

Pequena Biografia de Joaquim Osório Duque-Estrada

Joaquim Osório Duque-Estrada ( nome completo ) nasceu em Pati do Alferes ( RJ ) a 29 de abril de 1870 e faleceu a 05 de fevereiro de 1927, na Cidade do Rio de Janeiro. Filho do Tenente-Coronel, Luiz de Azevedo Coutinho Duque-Estrada e Dna. Mariana Delfim Duque-Estrada, era afilhado do General Osório, Marques do Herval, de quem recebeu o segundo nome. Cursou o Colégio Pedro II onde, em 1887, Silvio Romero o distinguiu entre os alunos prefaciando o seu primeiro livro de poesias, Alvéolos. Recebeu o grau de bacharel em letras em 1888.

Publicou 27 livros – poesias, didáticos, peças teatrais, conferências, traduções e libretos de operas – destacando além de Alvéolos, Flora de Maio, A Arte de Fazer Versos e A Abolição, este com prefácio de Rui Barbosa.

Foi critico-literário, mantendo por muito tempo a secção “ Registro Literário “ no “Correio da Manhã”, no “Imparcial” e no “Jornal do Brasil”.

Em 1888 escreveu os primeiros ensaios como um dos auxiliares de José do Patrocínio na campanha da abolição. Nesse ano alistou-se nas fileiras republicanas, ao lado de Silva Jardim, entrando para o Centro Lopes Trovão. Em 1891dedicou-se à diplomacia sendo nomeado 2º Secretário de Alegação, no Paraguai. De 1893 a 1896, morou em Minas Gerais, onde foi redator do “Eco de Cataguazes”.

Destacou-se no magistério como professor e inspetor-geral de ensino, até o ano de 1902, quando foi nomeado regente interino da cadeira de História Geral e do Brasil no Colégio Pedro II. Voltou à imprensa e colaborou com quase todos os jornais do Rio de Janeiro.

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1915, na vaga de Silvio Romero, sendo o segundo ocupante da cadeira nº 17, que tem como patrono, Hipólito da Costa. Seu discurso de posse foi respondido por Coelho Neto.

Em outubro de 1909 elaborou o seu “Projeto de Letra Para o Hino Nacional Brasileiro” , aprovado oficialmente, por Decreto em 06 de setembro de 1922, véspera da comemoração do centenário da Independência.

Os belos e patrióticos versos do nosso glorioso Hino Nacional, magnificamente adaptados à música de Francisco Manuel da Silva, composta em 1822, consagrou para sempre o nome de Osório Duque Estrada, como bem se expressa Roquete Pinto, seu sucessor na Academia Brasileira de Letras: “Seu pensamento há de palpitar por entre gerações: a gente pequenina, hoje mais feliz que a do meu tempo, pode cantar o Hino de Francisco Manuel”.

Pequena Biografia de Francisco Manuel da Silva

Compositor, regente, violoncelista e professor, nasceu na Cidade do Rio de Janeiro, a 21 de fevereiro de 1795.

Começou a estudar música ainda menino com o padre José Maurício Nunes Garcia. Aos 10 anos passou a estudar violoncelo e, quatro anos depois ingressou como soprano no Coro da Capela Real. Em 1816, passou a estudar contra-ponto e composição. Em 1825, era o Segundo Violoncelo da Capela Imperial. A 14 de abril de 1831, no Teatro São Pedro de Alcântara foi executado um hino de sua autoria, que teria sido composto naquele ano para comemorar o “ 7 de abril “ ( abdicação de D. Pedro I ) e que, mais tarde, se transformaria no Hino Nacional Brasileiro. Segundo alguns autores, entretanto, o hino foi composto em 1822/1823, para comemorar a Independência do Brasil.

Em 1833, fundou a Sociedade Beneficência Musical, da qual foi eleito presidente. Em 1841, assumiu o cargo de Mestre Geral da Capela Imperial e em 1842, foi nomeado, Mestre Compositor da Capela Imperial. Ocupou cargos de direção de vários teatros e companhias líricas.

Alem de outros hinos, compôs música instrumental, música vocal e um repertório extenso de música sacra.

Foi condecorado com a “Ordem Rosa”, no grau de Oficial, em 1857.

Em 1863 realizou o lançamento da pedra fundamental da sede do Conservatório de Música. Sua última música foi “Peça para soprano, harpa, harmônio e orquestra” executada na Igreja São Francisco de Paula.

Faleceu a 18 de dezembro de 1865, vitima de Tísica Laringopulmonar.

Bibliografia:

http://www.musicasantigaseletras.com.br/evolucao.htm