CANTINHO DA TIA NEL

CANTINHO DA TIA NEL

VOCÊ VEIO...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Incentivo à leitura

Atividade orientada pela Professora do Pró Letramento (Valéria Aparecida Peixoto)




Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental 13 de Maio




Nível II A e B e 1º Ano - Matutino

Profª Josefa Souza Barros
Profª Maria José Cãndido dos Santo
Profª Maristela Aires de Carvalho
Profª Ernelvina Alves Mundoca (Lab. deInformática)




Projeto Visita à Biblioteca Pública Municipal
Incentivo à leitura nos anos iniciais de escolaridade






Redenção/PA
2011





PROJETO VISITA À BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL
INCENTIVO À LEITURA NOS ANOS INICIAIS DE ESCOLARIDADE

1. APRESENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA

O incentivo à leitura deve iniciar nos primeiros dias que a criança chega à escola. Uma vez que ela vive inserida em mundo letrado, onde a comunicação nos diversos meios sociais ocorre a todo instante em seu cotidiano.
Nesse processo, o papel da escola é sistematizar essa leitura, isto é, criar condições para que a criança organize e desenvolva as competências e habilidades necessárias para aprender a ler, a escrever, bem como a interpretar os diversos gêneros textuais que circulam em seu meio social, de forma a atender suas necessidades de comunicação. Pois as pessoas necessitam de ler livros, revistas, jornais, e interagir com essas leituras.
Diante disso, estamos organizando uma visita à biblioteca pública municipal, para que as crianças conheçam a diversidade literária ali existente. E assim, sintam-se incentivadas a construir novos hábitos de leitura e dessa forma desde cedo descubram o prazer proporcionado pela de leitura e escrita.

2. OBJETIVO GERAL
Incentivar a formação de leitores e escritores, a partir de experiências vividas nos anos iniciais da educação infantil e ensino fundamental tendo como foco outro espaço mais rico e dinâmico para a construção de saberes.
2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Desenvolver o gosto pelos diversos gêneros textuais, a partir da visita à biblioteca;
b) Conhecer um novo ambiente pedagógico e de estímulo à leitura;
c) Integrar as classes participantes dessa visita;
d) Elaborar desenhos e produções textuais, a partir dessa visita;
e) Desenvolver a oralidade, por meio da observação proporcionada pela aula-passeio;
f) Motivar a família do aluno, tendo como pressuposto esse trabalho de campo.
g) Trabalhar as diversas áreas do conhecimento (português, matemática, artes, natureza e sociedade, geografia, religião);

3. METODOLOGIA
As ações serão concretizadas, permitindo o alcance dos objetivos propostos. Dessa forma, o desenvolvimento metodológico ocorrerá por meio de:
a) Observação do trajeto escola-biblioteca;
b) Apresentação do espaço da biblioteca;
c) Mostrar a diversidade do acervo cultural da biblioteca;
d) Ouvir a exposição ou relato de funcionários sobre a história da biblioteca;
e) Produção de novos conhecimentos por meio de desenhos, textos, oralidade, recorte, colagem.

4. RECURSOS
4.1- Humanos: alunos, professores, coordenação, direção, auxiliares de sala e família.
4.2- Materiais: papéis diversos (chamex, cartolina, madeira, cartão); lápis, canetinha, tesoura, cola, borracha, apontador, figuras diversas (desenhos, gravuras, fotografias), computador, máquina fotográfica, data show e o ônibus escolar.

5. AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá de forma contínua por meio de:
a) Observação direta e indireta do desenvolvimento da criança;
b) As atividades individuais e em equipe;
c) Elaboração das produções de desenhos, textos, oralidade;
d) Mudanças de atitudes das crianças (interesse, participação, motivação) relacionadas ao desenvolvimento do projeto.

6. CRONOGRAMA
O presente projeto será desenvolvido durante duas semanas do mês de setembro, de acordo com as seguintes datas:
a) dia 09: elaboração do projeto;
b) dia 12: entrega do projeto à direção e coordenação;
c) dia 13:entrega do projeto à direção da biblioteca pública;
d) dia 14: entrega de bilhete aos pais dos alunos;
e) dia 15: visita à biblioteca. Tendo em vista que as outras atividades serão realizadas dentro de um espaço de tempo de mais uma semana.



7. CULMINÂNCIA
Será realizada uma exposição dos trabalhos produzidos pelos alunos neste período, os pais serão convidados para apreciar os trabalhos de seus filhos e para uma palestra sobre a importância de ler e contar histórias para os filhos, pois além de incentivá-los à serem bons leitores também estreitará os laços afetivos entre pais e filhos.

8. ANEXOS
São os elementos produzidos pelos alunos e professores, como: desenhos, gravuras, fotografias, textos (bilhetes, ofícios), cartazes, painéis e outros.



Visitando a Biblioteca Pública
















Aluno lendo (na biblioteca)






segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dia da Árvore- desenhos para colorir








Retirado de imagens no google

Mensagem - Dia da Árvore



Sua Árvore

Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu da seu carro furou quando ele deixou de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é a minha planta dos problemas.
Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
E você quer saber de uma coisa?
Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior."



Sua árvore é Jesus!!! Entregue seus problemas a Ele.

Confie nEle, e tudo o mais Ele fará!!!


Fonte: belasmensagens.com

21 de Setembro dia da Árvore



HISTÓRICO SOBRE O DIA DA ÁRVORE

O Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta festeja-se em 21 de Março. A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. Nos EUA, é comemorado no dia 23 de Setembro, junto do aniversário de Julius Sterling Morton, morador da Nebrasca, que incentivou a plantação de árvores naquele estado.

[editar] BrasilNo hemisfério sul, o dia 23 de Setembro marca a chegada da primavera, estação onde a natureza parece recuperar toda a vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno. O Brasil carrega fortes laços com a cultura indígena que deu origem a este país, um deles é o amor e respeito pelas árvores como representantes maiores da imensa riqueza natural que o Brasil possui.

Confirmando o carinho e respeito pela natureza, o Brasil, há 30 anos, formalizou-se então o dia 21 de Setembro como o Dia da Árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente e o tempo para se reforçar os apelos para a conscientização de todos em favor do meio ambiente. De acordo com o Decreto Federal nº 55.795 de 24 de fevereiro de 1965, foi instituída em todo o território nacional, a Festa Anual das Árvores, em substituição ao chamado Dia da Árvore na época comemorado no dia 21 de setembro.

Conforme previsto no Art 3º, a Festa Anual das Árvores, em razão das diferentes características fisiográfico-climáticas do Brasil, será comemorada durante a última semana do mês de Março nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia; Territórios Federais do Amapá, Roraima, Fernando de Noronha e Rondônia. Na semana com início no dia 21 de setembro, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito Federal"

Em algumas regiões do Brasil por força do costume, muitas pessoas não observam que não existe mais a comemoração do Dia da Arvore. O correto é observar qual a semana adequada para a comemoração da Festa Anual das Árvores, de acordo com a localização do estado, última semana do mês de março ou semana com início no dia 21 de setembro.



Pesquisei no wikipedia.org

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Atividades de Alfabetização- Letrinha "C"




















Visite o blog alfabetizando com amor.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Atividades de Alfabetização- Letrinha "B"

É so imprimir e entregar para a turminha. Bom trabalho professor!

















Retirado do blog Alfabetizando com Amor

Prova Brasil 5º e 9º ano














Retirado do blog Alfabetizando com amor

sábado, 10 de setembro de 2011

Só Fábulas para interpretar

A RAPOSA E AS UVAS
PASSAVA DO MEIO-DIA E A RAPOSA AINDA ESTAVA SEM COMER. ENTÃO,
RESOLVEU SAIR PARA PROCURAR ALIMENTO.
ELA PAROU DIANTE DE UMA VIDEIRA E FICOU OBSERVANDO OS BONITOS
CACHOS DE UVA QUE PENDIAM LÁ DO ALTO.
COMO NÃO CONSEGUIA ALCANÇA-LOS COM A PATA, COMEÇOU A FICAR
NERVOSA. AS UVAS PARECIAM AINDA MAIS SABOROSAS NO MEIO DAS FOLHAS.
OLHOU PARA AS FRUTINHAS E SALTOU QUERENDO PROVA-LAS, MAS
PERCEBEU QUE SERIA IMPOSSÍVEL.
ENTÃO, DESABAFOU:
_ NÃO QUERIA COMER UVA, MESMO.
ELAS AINDA NÃO ESTÃO MADURAS.
NÃO SE ENGANE E NÃO DESPREZE AQUILO QUE NÃO PODE TER.

(MEU LIVRO DE FÁBULAS, ILUSTRAÇÕES SOFÍA GARCIA, EDITORA CARAMELO)

A RAPOSA E AS UVAS

CERTA RAPOSA MATREIRA,
QUE ANDAVA À TOA E FAMINTA,
AO PASSAR POR UMA QUINTA,
VIU NO ALTO DA PARREIRA
UM CACHO DE UVAS MADURAS,
SUMARENTAS E VERMELHAS.
AH, SE AS PUDESSE TRAGAR!
MAS LÁ NAQUELAS ALTURAS
NÃO AS PODIA ALCANÇAR.
ENTÃO FALOU DESPEITADA:
_ ESTÃO VERDES ESSAS UVAS.
VERDES NÃO SERVEM PRA NADA!
COMO NÃO CABEM QUATRO MÃOS EM DUAS LUVAS,
HÁ QUEM PREFIRA DESDENHAR A LAMENTAR.
(LA FONTAINE FÁBULAS, TRADUÇÃO DE FERREIRA GULLAR, ILUSTRAÇÕES DE
GUSTAVO DORÉ,EDITORA REVAN.)
A RAPOSA E AS UVAS
UMA RAPOSA ESTAVA COM MUITA FOME E VIU UMA CACHO DE UVAS
NUMA LATADA. QUIS PEGA-LO, MAS NÃO CONSEGUIU. AO SE AFASTAR, DISSE
PARA SI MESMA:
_ESTÃO VERDES.

O HOMEM QUE CULPA AS CIRCUNSTÂNCIAS FRACASSA E NÃO VÊ QUE O
INCAPAZ É ELE MESMO.
(ESOPO FÁBULAS, TRADUÇÃO DE ANTÔNIO CARLOS VIANNA.)


A RAPOSA E A CEGONHA
A RAPOSA E A CEGONHA MANTINHAM BOAS RELAÇÕES E PARECIAM
SER AMIGAS SINCERAS. CERTO DIA, A RAPOSA CONVIDOU A CEGONHA PARA
JANTAR E, POR BRINCADEIRA, BOTOU NA MESA APENAS UM PRATO RASO
CONTENDO UM POUCO DE SOPA. PARA ELA, FOI TUDO MUITO FÁCIL, MAS A
CEGONHA PÔDE APENAS MOLHAR A PONTA DO BICO E SAIU DALI COM MUITA
FOME.
_NÃO PENSE NISSO – RESPONDEU A CEGONHA.
_SINTO MUITO – DISSE A RAPOSA -; PARECE QUE VOCÊ NÃO GOSTOU DA
SOPA.
_ESPERO QUE, EM RETRIBUIÇÃO A ESTA VISITA, VOCÊ VENHA BREVE
JANTAR COMIGO.
NO DIA SEGUINTE, A RAPOSA FOI PAGAR A VISITA. QUANDO SE
SENTARAM À MESA, O QUE HAVIA PARA O JANTAR ESTAVA CONTIDO NUM
JARRO ALTO, DE PESCOÇO COMPRIDO E BOCA ESTREITA, NO QUAL A
RAPOSA NÃO PODIA INTRODUZIR O FOCINHO. TUDO O QUE ELA CONSEGUIU
FOI LAMBER A PARTE EXTERNA DO JARRO.
_NÃO PEDIREI DESCULPAS PELO JANTAR – DISSE A CEGONHA.
(O MUNDO DA CRIANÇA,VOLUME 2,CONTOS E FÁBULAS, EDITORA DELTA S.A.)


A RAPOSA E A CEGONHA
RAPOSA ESTAVA FAZENDO UMA SOPA DE DAR ÁGUA NA BOCA, SOPA
CHEIROSA, APETITOSA.
_HUM! UMA PITADA DE SAL – ELA FALOU CONSIGO MESMA.
_SÓ MAIS UMA PITADINHA E ESTÁ PRONTA. OBA! COMO EU VOU
SABOREAR A MINHA SOPA! VOU ME FARTAR DE TANTA SOPA! VOU LAMBER
OS BEIÇOS E ENCHER A BARRIGA!
RAPOSA PAROU DE MEXER A SOPA.
_QUE PENA QUE NÃO HÁ NINGUÉM AQUI PARA ADMIRAR MINHA
MAGNÍFICA HABILIDADE CULINÁRIA! TALVEZ EU DEVESSE CONVIDAR ALGUÉM
PARA VIR JANTAR COMIGO E PROVAR A MINHA SOPA.
RAPOSA SENTOU-SE PARA PENSAR.
_NÃO VOU CONVIDAR LEÃO – ELA DECIDIU
_PORQUE LEÃO ENGOLIRIA TODA A SOPA DE UM SÓ GOLE E NÃO
SOBRARIA NADA PARA MIM. TAMBÉM NÃO VOU CONVIDAR O CÃO NEM GATO
PORQUE COMERIAM PELO MENOS A METADE. E NEM VOU CONVIDAR
VAREJEIRA AZUL POR CAUSA DE SEU ZUMBIDO. E, ALÉM DISSO, ELA PORIA
OS PÉS NA COMIDA.
RAPOSA CONTINUOU PENSANDO.
_ HUM. HUM. HUM. JÁ SEI! _E, DE UM SALTO, PÔS-SE DE PÉ.
VOU CONVIDAR MINHA AMIGA CEGONHA! CEGONHA É UMA AVE DE
LINDAS PENAS E SENTIMENTOS. CEGONHA SERÁ A CONVIDADA IDEAL! _ E
RAPOSA FOI CORRENDO CONVIDAR SUA AMIGA.
CEGONHA FICOU CONTENTE EM ACEITAR O CONVITE.
CURVOU-SE AO ENTRAR E AGRADECEU A GENTILEZA DE RAPOSA.
_ QUE PERFUME DELICIOSO! DONA RAPOSA, QUE EXCELENTE
COZINHEIRA A SENHORA DEVE SER. SINTO-ME MUITO HONRADA EM TER
SIDO CONVIDADA A PARTILHAR DE SUA SOPA!
RAPOSA CURVOU-SE TAMBÉM E DEU UM SORRISO MAROTO.
AO CURVAR-SE, MATUTAVA COM SEUS BOTÕES...
“HUM, DONA CEGONHA ADOROU O PERFUME DA MINHA SOPA! MAS, SE
ELA ADORAR O SABOR, PODERÁ COMER SEM PARAR! DEIXE-ME VER... DEIXE-
ME VER... AH!”.
RAPOSA CORREU E ARRUMOU A MESA. COLOCOU UM PRATO GRADE E
RASO PARA SI E UM PRATO GRANDE E RASO PARA DONA CEGONHA. DONA
CEGONHA OBSERVAVA TUDO; SEUS OLHINHOS BRILHANTES E NEGROS
PISCAVAM AO VER O QUE RAPOSA ESTAVA FAZENDO.
POR FAVOR, SENTE-SE, CARA AMIGA _ RAPOSA ESTAVA FAZENDO.
_ POR FAVOR, SENTE-SE, CARA AMIGA _RAPOSA FALOU E COMEÇOU A
SERVIR A SOPA NOS PRATOS.
_ QUE SOPA QUENTE! MAS ESFRIA RAPIDINHO. VIU? JÁ POSSO TOMAR
A MINHA AGORA!
_ E RAPOSA LAMBEU SUA SOPA OSTENSIVAMENTE.
_ AAAAAAAH! QUE DELICIA!
DONA CEGONHA NÃO CONSEGUIA COMER NADA. SEU BICO COMPRIDO
CLICAVA SOBRE O PRATO, MAS ELA NÃO CONSEGUIA TOMAR NEM UMA GOTA
DA SOPA.
_CARA DONA CEGONHA! _ RAPOSA FALOU.
_ ESTÁ SEM FOME? QUE PENA, QUE PENA. PERMITA-ME TERMINAR SUA
SOPA... AFINAL, QUEM ECONOMIZA TEM QUANDO PRECISA!
RAPOSA TOMOU TODA A SOPA DE DONA CEGONHA, SONORAMENTE.
DEPOIS, LAMBEU A PANELA E LUSTROU OS PRATOS COM SUA LONGA LÍNGUA.
_ PRONTO! _ DISSE RAPOSA. EM SEGUIDA, ACOMODOU-SE NA
CADEIRA, DE BARRIGA CHEIA, E ESTALOU OS LÁBIOS.
_ CARA DONA CEGONHA _ DISSE ELA _, NÃO HÁ NADA MELHOR DO QUE
COMPARTILHAR UMA REFEIÇÃO COM UMA AMIGA _ E SORRIU UM SORRISO
ASTUTO.
DONA CEGONHA CONCORDOU.
_A SENHORA TEM TODA RAZÃO, DONA RAPOSA _ ELA DISSE.
_ ESTÁ CERTÍSSIMA...
PORTANTO, ESPERO QUE A SENHORA POSSA VIR JANTAR COMIGO
ESTA NOITE. ME DARIA MUITO PRAZER PODER RETRIBUIR SUA GENTILEZA!
RAPOSA HESITOU, PUXANDO OS BIGODES. SEUS PENSAMENTOS
ESPERTINHOS DAVAM VOLTAS EM SUA CABEÇA.
SERÁ QUE OS OLHINHOS BRILHANTES DE DONA CEGONHA PARECIAM
UM POUCO FRIOS? MAS UMA REFEIÇÃO DE GRAÇA SEMPRE VALIA A PENA...
E NÃO HAVIA MAIS SOPA. NEM UMA GOTA, NEM UM PINGO.
_ FICO ENCANTADA _ RESPONDEU RAPOSA.
DONA CEGONHA CURVOU-SE NOVAMENTE AO SAIR.
_ ATÉ HOJE À NOITE _ ELA FALOU.
AO CAIR DA NOITE, RAPOSA JÁ ESTAVA NOVAMENTE COM FOME. SAIU
DE CASA E CORREU PELA FLORESTA ESCURA ATÉ A CASA DE DONA
CEGONHA. UM PERFUME MARAVILHOSO FLUTUAVA PELA JANELA ABERTA.
RAPOSA ASPIROU FELIZ E ESFREGOU A BARRIGA.
_ DUAS BELAS REFEIÇÕES NUM SÓ DIA! _ ELA FALOU, E BATEU À
PORTA.
DONA CEGONHA SORRIU AO DEIXAR RAPOSA ENTRAR.
_ POR FAVOR, SENTE-SE, CARA AMIGA _ ELA FALOU.
RAPOSA CORREU ATÉ A MESA. ESTANCOU E ARREGALOU OS OLHOS.
A MESA ESTAVA COBERTA DE COMIDA DE DAR ÁGUA NA BOCA, DE
ENCHER OS OLHOS E O ESTÔMAGO... MAS TODOS DENTRO DE RECIPIENTES
COMPRIDOS E ESTREITOS.
_ SIRVA-SE, CARA AMIGA! _ DISSE DONA CEGONHA.
_ FIQUE À VONTADE PARA COMER O QUE QUISER! _ E ELA ENFIOU SEU
LONGO BICI FINO DENTRO DO RECIPIENTE MAIS ALTO.
RAPOSA NÃO DISSE NADA. SEU ESTÔMAGO RONCAVA E UIVAVA DE
FOME, MAS ELA NÃO DISSE ABSOLUTAMENTE NADA.
_ CARA DONA RAPOSA! _ DISSE DONA CEGONHA.
_ESTÁ SEM FOME? QUE PENA. QUE PENA. PERMITA-ME TERMINAR SUA
REFEIÇÃO.
E FOI O QUE ELA FEZ.
(AS FÁBULAS FERINAS DE ESOPO, BRINQUE-BOOK, VIVIAM FRENCH E KORKY
PAUL)



O MOLEIRO,SEU FILHO E O BURRO.

CERTA VEZ, UM MOLEIRO E SEU FILHO FORAM À FEIRA VENDER UM
BURRO,QUE LEVAVAM AMARRADO A UM PEDAÇO DE PAU PARA QUE NÃO SE
CANSASSE.
DE REPENTE, ENCONTRARAM UM CAMPONÊS QUE LHES DISSE,COM UM AR
ZOMBETEIRO:
_ DESSE JEITO,NINGUÈM SABE QUEM É O BURRO! AO OUVIR ISSO, O MOLEIRO
PÔS O ANIMAL NO CHÃO,DESAMARROU-O E PEDIU AO FILHO QUE MONTASSE NO
BURRO,POIS ELE SEGUIRIA A PÉ.
POUCO DEPOIS,ENCONTRARAM UM COMERCIANTE.
VOCÊ NÃO TEM RESPEITO PELOS MAIS VELHOS?_EXCLAMOU,DIRIGINDO-SE AO
RAPAZ.
DESÇA DO BURRO E DÊ LUGAR AO SEU PAI.
PAI E FILHO SE ENTREOLHARAM E DECIDIRAM ACEITAR A SUGESTÃO.MAS LOGO SE
DEPARARAM COM UMA MOÇA QUE,AO VÊ-LOS,GRITOU:
_QUE HORRÍVEL!O POBRE MENINO A PÉ E SEU PAI PREGUIÇOSO MONTADO
NO BURRO.
ENVERGONHADO,O MOLEIRO PEDIU A SEU FILHO QUE TAMBÉM MONTASSE NO
BURRO.
MAS LOGO ADIANTE ENCONTRARAM UM SOLDADO QUE,SURPRESO,DISSE:
_QUANTA IGNORÂNCIA!ASSIM VOCÊS VÃO MATAR O ANIMAL!
OS DOIS DESCERAM DO BURRO E SEGUIRAM A PÉ COM O ANIMAL.
QUANDO CHEGARAM À A FEIRA, UM PASTOR LOGO ZAMBOU:
_VIROU MODA OS BURROS DESCANSAREM ENQUANTO OS DONOS
CAMINHAM?QUE SIMPÁTICO TRIO DE BURROS.
CANSADO, O MOLEIRO DESABAFOU:
_TALVEZ EU SEJA MESMO BURRO,MAS,DE AGORA EM DIANTE ,SÓ VOU FAZER
O QUE EU QUISER!

NÃO TENTE AGRADAR A TODOS PARA NÃO ACABAR DESAGRADANDO A SI
PRÓPRIO.

MEU LIVRO DE FÁBULAS
CARAMELO

OS DOIS AMIGOS E O URSO

IAM OS DOSI HOMENS PELA ESTRADA
QUANDO UM URSO ATACOU.
ENQUANTO UM DELES CAIU,
O OUTRO,EM DESABALADA
FUGA,NUMA ÁRVORE SUBIU.
O QUE FICOU SE FINGIU DE MORTO.O URSO O CHEIROU,
MEXEU,VIROU,REVIROU,
FINALMENTE DESISTIU.

DEPOIS QUE O URSO SUMIU,
O OUTRO,DE VOLTA,RINDO,
AO AMIGO PERGUNTOU:
_QUANDO FUÇOU TEU OUVIDO,
O QUE O URSO FALOU?

_QUE NAS HORAS DE PERIGO,
SE CONHECE O FALSO AMIGO.

FÁBULAS DE LA FONTAINE
EDITORA REVAN

O URSO E OS DOIS COMPANHEIROS

DOIS COMPANHEIROS ,SEM UM CENTAVO NO BOLSO,VENDERAM A PELE DO
REI DOS URSOS PARA O VIZINHO FAZENDEIRO.

_SERÁ UM EXCELENTE COBERTOR!
_OU UM TAPETE DO MELHOR NÍVEL! – GARANTIRAM OS DOIS.
ASSIM QUE O PREÇO FICOU COMBINADO,ELES ACERTARAM A ENTREGA
PARA DENTRO DE DOIS DIAS.
ENTÃO ,OS DOIS AMIGOS PARTIRAM PARA A FLORESTA PARA CAÇAR O REI
DOS URSOS.NÃO DEMOROU MUITO E A FERA PELUDA APARECEU.AO VÊ-LA,UM
DOS HOMENS SUBIU RÁPIDAMENTE NUMA ÁRVORE.E LÁ FICOU TREMENDO DE
MEDO.
O OUTRO HOMEM ATIROU-SE NO CHÃO E FINGIU-SE DE MORTO.NAQUELA
REGIÃO TODO MUNDO SABIA QUE OS URSOS NÃO ATACAM MORTOS.O URSO
APROXIMOU-SE DELE, FAREJOU-LHE A BOCA, O NARIZ,O CORPO INTEIRO.NÃO
ENCONTROU NENHUM SINAL DE VIDA,POIS O HOMEM SABIA FINGIR MUITO
BEM.ENTÃO,FOI EMBORA EM BUSCA DE FRUTAS SILVESTRES.
QUANDO OS DOIS COMPANHEIROS SE REENCONTRARAM,AQUELE QUE TINHA
SUBIDO NA ÁRVORE PERGUNTOU:
_O QUE FOI QUE O URSO SUSSURROU NO SUE OUVIDO?
_VENDER A PELE DO URSO ANTES DE LIQUIDÁ-LO NÃO FAZ SENTIDO!

NÃO SE DEVE CONTAR COM ALGO ANTES DE CONQUISTÁ-LO.

FÁBULAS DE JEAN DE LA FONTAINE
EDITORA SCIPIONE

O URSO E OS DOIS CAMARADAS

BARÃO DE PARANAPIACABA(TRAD.)

DOIS CAMARADAS QUE TINHAM
GRANDE URGÊNCIA DE DINHEIRO,
VENDEREAM DE UM URSO A PELE
AO VIZINHO PELETEIRO.

O URSO INDA ESTAVA VIVO;
MAS ELES O MATARIAM.
OS DOIS SÓCIOS,PELO MENOS,
COM SEGURANÇA O DIZIAM.

SENDO AQUELE O REI DOS URSOS,
AFIRMAM,SEM EXITAR,
QUE DA PELE UM GRANDE LUCRO
IA O PELEIRO TIRAR.

PRESERVARIA,NO INVERNO,

DO VENTO MAIS DESABRIDO,
DANDO À FARTA PARA O FORRO
DE MAIS UM AMPLO VESTIDO.

COM TAL URSO(EM SEU CONCEITO)
NENHUM CORRIA PARELHAS;
TANTO NÃO ENCARECIA
DINDENAULT SUAS OVELHAS.

PELAS CONTAS QUE LANÇARAM
(NÃO PELAS CONTAS DA FERA)
PEDIRAM PARA ENTREGÁ-LA
DOIS DIAS, NÃO MAIS, DE ESPERA.

JUSTO O PREÇO,DESENCOVAM
O ANIMAL QUE SAIU TROTANDO.
COMO FERIDOS DE UM RAIO,
EIS O DOIS TITUBEANDO.

EM FRENTE AO FERO INIMIGO
O TERROR N’ALMA LHES LAVRA.
NEM MAIS SE LEMBRAM DO AJUSTE;
SOBRE LUCROS NEM PALAVRA.

UM DOIS DOS QUE EVITA O MOSTRO,
LIGEIRO SE PÔE AO FRESCO,
TREPANDO AO CIMO ELEVADO
DE UM CARVALHO GIGANTESCO.

O OUTRO,MAIS FRIO QUE O MÁRMOR,
DE BRUÇOS SE ATIRA AO CHÃO;
FAZ-SE MORTO SUPRIMINDO
DE TODO A RESPIRAÇÃO.

OUVIRA A DIZER ALGURES
QUE O URSO PRA O LADO ATIRA
CORPO,QUE JULGA SEM VIDA,
QUE NÃO SE MOVE OU REPIRA.

O URSO COMO UM PATINHO
CAI NO LOGRO EM CONTINENTE;
JULGA MORTO AQUELE CORPO,

QUE ALI DEPARA JAZENTE.

VIRA-O, REVIRA-O,INQUIRINDO
O QUE NA VERDADE SEJA,
E CHEGANDO-LHE O FOCINHO
DO BAFO O SITIO FAREJA.

“É CADÁVER;TEM MAU CHEIRO;
PEDINDO ESTÁ SEPULTURA.”
ASSIM FALANDO SE ENTRANHA
PELA VIZINHA ESPESSURA.

DESCE O OUTRO DO CARVALHO,
E A SEU COMPANHEIRO DIZ:
“EM LIVRAR-VOS SÓ COM O SUSTO
AMIGO, FOSTES FELIZ.

ORA,POIS, DIZEI-ME AGORA:
QUE É DA PELE DO ANIMAL?
QUE FOZ DISSE ELE NO OUVIDO
NO SEU VASCONÇO BRUTAL?

EU NOTEI QUE O SACRIPANTE
DE MUI PERTO VOS FALAVA
ENQUANTO COM AS DURAS GARRAS
VOS VIRAVA E REVIRAVA”.

O OUTRO CAMARADA

“DIZIA QUE NÃO DEVEMOS
DE UM URSO A PELE VENDER

ANTES DE O VERMOS EM TERRA
VENCIDO E MORTO JAZER”.

FÁBULAS DE LA FONTAINE
EDITORA MARTIN CLARET LTDA.

A LEBRE E A TARTARUGA

A TARTARUGA CERTO DIA DESAFIOU A LEBRE PARA UMA CORRIDA.
_CHEGO ANTES DE VOCÊ - DISSE À LEBRE, QUE REAGIU SORRIDENTE.
_ANTES DE MIM?! ESTÁS DEMENTE?
_ENTÃO É PAGAR PARA VER - INSISTIU A TARTARUGA.
_APOSTO QUE VOU VENCER!
ACERTOU-SE ENFIM A APOSTA.
A CORRIDA COMEÇOU.
A TARTARUGA PARTIU, DISPOSTA, A LEBRE RIU, NEM LIGOU.
ANTES FOI COMER UM NABO, PUXAR RONCO E COISA E TAL...
E QUANDO AO FIM E AO CABO, DEU POR SI, A TARTARUGA CHEGAVA AO
PONTO FINAL.
DISPAROU FEITO UMA FLECHA MAS NÃO DEU, CHEGOU DEPOIS.
ASSIM FOI QUE A TARTARUGA VENCEU A LEBRE VELOZ.
MORAL:
CORRER MUITO NÃO É SUFICIENTE:
MAIS VALE SER ATENTO E PERSISTENTE



A LEBRE E A TARTARUGA

“APOSTEMOS, DISSE À LEBRE

A TARTARUGA MATREIRA,
QUE EU CHEGO PRIMEIRO AO ALVO
DO QUE TU, QUE ÉS TÃO LIGEIRA!”

DADO O SINAL E PARTIDA,
ESTANDO AS DUAS A PAR,
A TARTARUGA COMEÇA
LENTAMENTE A CAMINHAR.

A LEBRE, TENDO VERGONHA
DE CORRER DIANTE DELA,
TRATANDO UM TAL VITÓRIA
DE PETA OU DE BAGATELA

DEITA-SE, E DORME O SEU POUCO;
ERGUE-SE, E PÕE-SE A OBSERVAR
DE QUE PARTE CORRE O VENTO,
E DEPOIS ENTRA A PASTAR;

EIS DEITA UMA VISTA D’OLHOS
SOBRE A CAMINHANTE SORNA,
INDA A VÊ LONGE DA META,
E A PASTAR DE NOVO TORNA.

OLHA; E DEPOIS QUE A VÊ PERTO,
COMEÇA A SUA CARREIRA;
MAS ENTÃO APRESSA OS PASSOS
A TARTARUGA MATREIRA.

À META CHEGA PRIMEIRO,
APANHA O PRÊMIO APRESSADA,
PREGANDO À LEBRE VENCIDA
UMA GRANDE SURRIADA.

NÃO BASTA SÓ HAVER POSSES
PARA OBTER O QUE INTENTAMOS;

É PRECISO PÔR-LHE OS MEIOS,
QUANDO NÃO ATRÁS FICAMOS.


A CIGARRA E A FORMIGA

TENDO A CIGARRA EM CANTIGAS
FOLGADO TODO O VERÃO
ACHOU-SE EM PENÚRIA EXTREMA
NA TORMENTOSA ESTAÇÃO

NÃO LHE RESTANDO MIGALHA

QUE TRICASSE, A TAGARELA
FOI VALER-SE DA FORMIGA,
QUE MORAVA PERTO DELA.

ROGOU-LHE QUE LHE EMPRESTASSE
POIS TINHA RIQUEZA E BRIO,
ALGUM GRÃO COM QUE MANTER-SE
TÉ VOLTAR O ACESO ESTIO.

“AMIGA – DIZ A CIGARRA –
PROMETO, À FÉ D`ANIMAL,
PAGAR-VOS ANTES DE AGOSTO
OS JUROS E O PRINCIPAL”.

A FORMIGA NUNCA EMPRESTA
NUNCA DÁ, POR ISSO JUNTA:
“NO VERÃO EM QUE LIDAVAS?”
À PEDINTE ELA PERGUNTA.

RESPONDE A OUTRA: “EU CANTAVA
NOITE E DIA, A TODA HORA.
_ OH! BRAVO!, TORNA A FORMIGA;
CANTAVAS? POIS DANÇA AGORA!”

(FÁBULAS DE LA FONTAINE)

Retirado de Atividades Pedagógixa ZGLAR

Interpretando texto 2º ao 5º ano

O URSO E OS DOIS COMPANHEIROS

DOIS COMPANHEIROS, SEM UM CENTAVO NO BOLSO,
VENDERAM A PELE DO REI DOS URSOS PARA O VIZINHO
FAZENDEIRO.
_SERÁ UM EXCELENTE COBERTOR!
_OU UM TAPETE DO MELHOR NÍVEL! – GARANTIRAM OS
DOIS.
ASSIM QUE O PREÇO FICOU COMBINADO, ELES
ACERTARAM A ENTREGA PARA DENTRO DE DOIS DIAS.
ENTÃO, OS DOIS AMIGOS PARTIRAM PARA A FLORESTA
PARA CAÇAR O REI DOS URSOS.NÃO DEMOROU MUITO E A
FERA PELUDA APARECEU.AO VÊ-LA, UM DOS HOMENS SUBIU
RÁPIDAMENTE NUMA ÁRVORE.E LÁ FICOU TREMENDO DE
MEDO.
O OUTRO HOMEM ATIROU-SE NO CHÃO E FINGIU-SE DE
MORTO.NAQUELA REGIÃO TODO MUNDO SABIA QUE OS URSOS
NÃO ATACAM MORTOS.O URSO APROXIMOU-SE DELE,
FAREJOU-LHE A BOCA, O NARIZ, O CORPO INTEIRO.NÃO
ENCONTROU NENHUM SINAL DE VIDA, POIS O HOMEM SABIA
FINGIR MUITO BEM.ENTÃO, FOI EMBORA EM BUSCA DE FRUTAS
SILVESTRES.
QUANDO OS DOIS COMPANHEIROS SE REENCONTRARAM,
AQUELE QUE TINHA SUBIDO NA ÁRVORE PERGUNTOU:
_O QUE FOI QUE O URSO SUSSURROU NO SUE OUVIDO?
_VENDER A PELE DO URSO ANTES DE LIQUIDÁ-LO NÃO
FAZ SENTIDO!

NÃO SE DEVE CONTAR COM ALGO ANTES DE CONQUISTÁ-LO.

FÁBULAS DE JEAN DE LA FONTAINE
EDITORA SCIPIONE

1 -Por que um dos homens se fingiu de morto?

2 - Os dois amigos conseguiram a pele do urso? Justifique
sua resposta.

A lebre e a perdiz

A lebre e a perdiz viviam no mesmo campo.Lá,
acompanhavam o nascer do sol e as travessuras dos filhotes
dos animais.
Um dia, uma matilha de cães apareceu de surpresa.
Assustada, a lebre comentou com a perdiz:
É hora de ser veloz!
Sem olhar para trás, a lebre disparou em busca de um
esconderijo seguro e ficou bem quieta atrás de uma moita.
Mas a corrida provocou muito calor, e logo os cães farejaram
o cheiro dela. Em pouco tempo a encontraram e mataram se
piedade.
A perdiz que assistia a tudo do alto riu muito da desgraça da
companheira:
Não era da velocidade que você tanto se gabava? Que tola!
Se tivesse asas como eu, ainda estaria viva!
Mal terminou de falar, a perdiz foi devorada por um abrute
que tinha asas bem maiores do que as dela, além de um bico
grande e tremendamente afiado.

Nunca se deve zombar da desgraça alheia

FÁBULAS DE JEAN DE LA FONTAINE
EDITORA SCIPIONE

1- A finalidade do texto é:

( ) Divertir o leitor

( ) Explicar sobre as características da lebre

( ) Levar o ensinamento ao leitor

2- Na sua opinião a postura da perdiz com a lebre foi:

( ) De ajuda – lá para não ser devorada pelos cães

( ) De zomba – lá, pois a lebre se gabava de velocidade.


Retirado de Atividades Pedagógicas ZGLAR

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Simulado da Prova Brasil

Mais um Simulado de Língua Portuguesa. A sugestão seria que fosse aplicado em dupla, pois a troca de conhecimento ajuda muito.


PORTUGUES

Televisão
Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.
Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.
O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.
Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.
Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.
Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.
Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem.
Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.
Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.
PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever

1- O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:

(A) “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.”

(B) “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”

(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”

(D) “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”


As enchentes de minha infância
Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leão, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio.
Quando começavam as chuvas a gente ia toda manhã lá no quintal deles ver até onde chegara a enchente. As águas barrentas subiam primeiro até a altura da cerca dos fundos, depois às bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo porão. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a família defronte teve medo.
Então vinham todos dormir em nossa casa. Isso para nós era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre.
Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia café e se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo se tomava café tarde da noite! E às vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso porão, e me lembro que nós, os meninos, torcíamos para ele subir mais e mais. Sim, éramos a favor da enchente, ficávamos tristes de manhãzinha quando, mal saltando da cama, íamos correndo para ver que o rio baixara um palmo – aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim. Às vezes chegava alguém a cavalo, dizia que lá, para cima do Castelo, tinha caído chuva muita, anunciava águas nas cabeceiras, então dormíamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queríamos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro:

2- Que função desempenha a expressão destacada no texto “... o volume do rio cresceu TANTO QUE a família defronte teve medo.” (2º parágrafo)

(A) adição de idéias. (B) comparação entre dois fatos.
(C) conseqüência de um fato. (D) finalidade de um fato enunciado.

O IMPÉRIO DA VAIDADE

Você sabe por que a televisão, a publicidade, o cinema e os jornais defendem os músculos torneados, as vitaminas milagrosas, as modelos longilíneas e as academias de ginástica? Porque tudo isso dá dinheiro. Sabe por que ninguém fala do afeto e do respeito entre duas pessoas comuns, mesmo meio gordas, um pouco feias, que fazem piquenique na praia?
Porque isso não dá dinheiro para os negociantes, mas dá prazer para os participantes. O prazer é físico, independentemente do físico que se tenha: namorar, tomar milk-shake, sentir o sol na pele, carregar o filho no colo, andar descalço, ficar em casa sem fazer nada. Os melhores prazeres são de graça - a conversa com o amigo, o cheiro do jasmim, a rua vazia de madrugada - , e a humanidade sempre gostou de conviver com eles. Comer uma feijoada com os amigos, tomar uma caipirinha no sábado também é uma grande pedida. Ter um momento de prazer é compensar muitos momentos de desprazer. Relaxar, descansar, despreocupar-se, desligar-se da competição, da áspera luta pela vida - isso é prazer.
Mas vivemos num mundo onde relaxar e desligar-se se tornou um problema. O prazer gratuito, espontâneo, está cada vez mais difícil. O que importa, o que vale, é o prazer que se compra e se exibe, o que não deixa de ser um aspecto da competição. Estamos submetidos a uma cultura atroz, que quer fazer-nos infelizes, ansiosos, neuróticos. As filhas precisam ser Xuxas, as namoradas precisam ser modelos que desfilam em Paris, os homens não podem assumir sua idade.
Não vivemos a ditadura do corpo, mas seu contrário: um massacre da indústria e do comércio. Querem que sintamos culpa quando nossa silhueta fica um pouco mais gorda, não porque querem que sejamos mais saudáveis - mas porque, se não ficarmos angustiados, não faremos mais regimes, não compraremos mais produtos dietéticos, nem produtos de beleza, nem roupas e mais roupas. Precisam da nossa impotência, da nossa insegurança, da nossa angústia.
O único valor coerente que essa cultura apresenta é o narcisismo.
LEITE, Paulo Moreira. O império da vaidade. Veja, 23 ago. 1995. p. 79.

3- O autor pretende influenciar os leitores para que eles
(A) evitem todos os prazeres cuja obtenção depende de dinheiro.
(B) excluam de sua vida todas as atividade incentivadas pela mídia.
(C) fiquem mais em casa e voltem a fazer os programas de antigamente.
(D) sejam mais críticos em relação ao incentivo do consumo pela mídia.

O Sol e a Neve
Era
uma
floquinha
de neve que
vivia no alto de
uma montanha ge-
lada. Um dia, de apai-
xonou pelo sol. E passou
a flertar descaradamente
com ele. “Cuidado!”, alerta-
ram os flocos mais experiêntes.
“Você pode se derreter.” Mas a
nevinha não queria nem saber e con-
tinuava a olhar para o sol, que com seus
raios a queimava de paixão. Ela nem perce-
bia o quanto se derretia… e ficou ali um bom
tempo, só se derretendo, e derretendo. Quando
viu, era uma gotinha, uma pequena lágrima de amor
descendo, com nobreza e delicadeza, a montanha. Lá
embaixo, um rio esperava por ela.
Diléa Frate – Histórias Para Acordar


4- O que deu inicio à narrativa foi o fato de a “floquinha”
(A) ter-se apaixonado pelo sol. (B) ter fletardo com o sol.
(C)ter-se derretido com o calor. (D)ter descido montanha abaixo.

O LEÃO E AS OUTRAS FERAS
Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado. Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais. Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
– Calma, meus amigos. Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço. O segundo também é meu, porque sou o rei dos animais. O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou. E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que estou pronto. Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor!
Moral: Nunca forme uma sociedade
sem primeiro saber como será a divisão dos lucros. Fábulas de Esopo


5- Com base no texto, percebe-se que o leão é:
descontrolado (B) esperto (C) implicante (D) nervoso

EU QUERO O MEU CAFÉ

“Eu quero o meu café”
Assim falou o gigante,
“Na hora que eu despertar,
Logo que eu me levante”.

“Ouçam todos na cozinha”,
continuou o gigante,
“eu mato quem não matar
minha fome num instante!”

“Não quero saber de mingau,
nem de ovos, nem de pão.
Eu quero o que eu quero
Eu quero um bocadão”.

“Cem panquecas com geléia,
nem uma a menos ou a mais,
que só assim a minha pança
fica cheia e eu fico em paz.”
Geode, Diane

6- De acordo com o poema, o gigante, quando acorda, quer comer
mingau (B) ovos. (C) Panquecas. (D) Pão

Xisto Cavaleiro Andante
EL-REI Magnoto decidiu armar Xisto cavaleiro andante, apesar de não ter este ainda vinte e um anos, conforme exigiam as regras da cavalaria. Segundo o ritual, o candidato deveria não só passar em orações a véspera do dia marcado para a cerimônia da sagração, como também tomar um grande banho, a fim de purificar o corpo.
Ora, aconteceu que, ao entrar na água, Xisto achou-a tão fresquinha e gostosa que começou a dar mergulhos no grande tanque de pedra, fingindo de peixe... Durou tanto a brincadeira que o rapaz acabou se resfriando e apanhando uma tremenda gripe. E, com isso, a cerimônia teve de ser adiada... O moço ficou febril e completamente rouco. “Xisto, Xisto, você está melhor? Já entrou numa boa?” perguntou Bruzo. O pobre gripado, inteiramente afônico, murmurou qualquer coisa. Percebendo que seu amigo estava sem voz, o futuro escudeiro de Xisto começou a falar baixo também, aproximou-se da cama e sussurrou-lhe perto do rosto: “Desejo que você sare logo, ouviu? Amanhã vou ao Pico das Estrelas e vou trazer um pouco de mel de abelhas pra você.
Nada... COELHO, Neto. Contos Pátrios.


7- A cerimônia em que Xisto seria armado cavaleiro foi adiada porque ele:
(A) ficou brincando na água fresquinha e se gripou
(B) ainda não tinha 21 anos completo
(C) passou a noite da véspera orando como pedia o ritual
(D) se machucou mergulhando no tanque de pedra.
Pardalzinho
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos! Manoel Bandeira



8- A frase que expressa opinião é:
(A) Quebraram-lhe a asa (B) Sacha lhe deu uma casa
(C)A casa era uma prisão (D) O pardalzinho morreu.

PATO DE SAPATO
Era uma vez um pato
Que queria um sapato.
Como só nadava o dia inteiro,
Não tinha dinheiro.
Resolveu, então, tocar violão.
E de feira em feira
Juntou um milhão.
Comprou o sapato
E resolveu a questão.
— Vou voltar para a vida boa! — pensou.
E mergulhou na lagoa.
Logo se aborreceu, de fato!
Não conseguia nada
Com o peso do sapato.
Mas teimoso como era
Não se arrependeu do seu ato:
— Vou trocar por um pé-de-pato!
Revista Recreio Especial. Era uma vez... nº 01.



9- Com base no poema, pode-se dizer que o pato era
(A) miserável. (B) orgulhoso. (C) preguiçoso (D) persistente.
PIZZA
Quem é que não gosta de uma pizza cheia de queijo e variados recheios? Hummmm! Só de pensar dá até água na boca. E difícil de acreditar, mas essa famosa delícia é saboreada há muito tempo. A primeira notícia que se tem do alimento tem mais de seis mil anos!
Acredita-se que os egípcios foram os inventores da massa da pizza. Eles misturavam farinha com água. Outra hipótese é a de que os gregos sejam os pioneiros. Eles faziam massas com farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. Com o tempo, a invenção foi parar no sul da Itália.
Era um alimento muito comum nas classes mais pobres da população. Foram os italianos da cidade de Nápoles que passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa. Eles a dobravam ao meio e comiam como se fosse um sanduíche. Não demorou muito para que o alimento fosse servido na corte de Nápoles. A partir do século XVI, tornou-se uma comida dos nobres, que, como tinham mais dinheiro, passaram a rechear as pizzas com diversos alimentos como ovos, pedaços de linguiça e queijo. Logo, a delícia se espalhou pelo mundo. A primeira pizza redonda, como conhecemos hoje, foi feita em 1889 por Raffaele Sposito, especialmente servida à Margherita, rainha da Itália. A pizza foi enfeitada com queijo, manjericão e tomate, alimentos que têm as cores da bandeira italiana: branco, verde e vermelho. Hoje, temos pizzas de tantos sabores que são até impossíveis de se imaginar. Tem de chocolate, banana, bacon, milho, cebola, calabresa... Que delícia!
Braziliense, Este é Meu, Quinta-feira, 6 de junho de 2002.



10- No trecho “Eles a dobravam ao meio” (l. .9), a palavra sublinhada refere-se aos:
(A) egípcios. (B) gregos. (C) italianos. (D) nobres.

Cordel sobre a Pátria

Independência: Vamos sempre lutar

Nós fomos colonizados
Há muito tempo atrás
Mas a força e a coragem
Sempre tiveram cartaz
De quem queria ser livre
E não agüentava mais
Que lutou até o fim
Pra conseguir seus ideais.

O Brasil é um país
Que tem muito o que mostrar
Paisagens, belas cidades
Boas de se apreciar.

Portanto, é esse país
Que nos faz maravilhar
Que faz a gente ter sonhos
Ser corajoso e lutar
Para que a Independência
Jamais possa acabar.

Quando eu estou sozinho
Fico quieto a pensar
Naquele grito de guerra
Que sempre ouço falar
“Independência ou morte”
Que me faz arrepiar.

A vida tem coisas belas
Bonitas de se mostrar
Vamos ser todos amigos
Pra que possamos falar
E numa corrente de vida
Nos una a nos abraçar
E nunca deixar a Independência
Das nossas mãos escapar.

Não deixemos que a violência
Possa nos escravizar
Também das drogas não vamos
Querer nos aproximar.

Pois elas têm o poder
De a pó nos rebaixar
E destruir todos os sonhos
Que querem realizar.

Portanto, somos valentes
Temos muita eficiência
Não vamos deixar a nossa pátria
Nunca entrar em decadência
Para que vivamos sempre
O Dia da Independência.


de Itamar Benedito da Silva



Pátria (Cordel)

Versificando a Independência
Moçada se liga aí
Neste singelo cordel
Preste atenção no que eu digo
E não olhe para o céu
De lá só cai avião
Chuva, neve ou balão
E se você se ligar
Aprenderá de montão.

Vou contar uma história
Que aconteceu aqui
Neste pedaço de chão
Deram o nome de Brasil
Com suas ricas culturas
E um povo mui feliz
Que não troca tal riqueza
Por nada neste país.

Diz a história que um homem
Por nome Pedro II
Tinha o carisma do povo
Ajudava a todo mundo
Escolheu morar aqui
Isso, num breve segundo
Por esta nobre razão
Seu pai ficou moribundo.

Dia 9 de janeiro
De Portugal uma carta
Exigindo que D. Pedro
Voltasse à sua pátria
O príncipe lhe respondeu
Que jamais voltaria
E ao invés de além mar
Assim ao povo diria:
Se é para o bem de todos
E a nossa alegria
Permanecer no Brasil
Mui feliz eu ficaria.

Desafiou, pois o velho
Ele não quis nem saber
Pois seu coração estava
Aqui mesmo, podes crer
Fez um esquema pueril
E, depois de um bate papo
Convenceu o velho Pedro
A deixá-lo no Brasil.

Após o dia do Fico
Tomou algumas medidas
Parte até interessante
Outras meio descabidas
Preparando o caminho
Pra defender sua terra
Mandou chamar o povo
Convocou uma assembléia
E como já não bastasse
Chamou a Marinha de Guerra.

Pedro II era mesmo
Cabra macho pra daná
Pôs os soldados do pai
Pra fora do arraiá
Os soldados não gostaram
Começaram a achar mal
Tiveram de imediato
De voltar a Portugal.

Depois deste episódio
Foi até Minas Gerais
Para dar explicação
Aos setores sociais
Pois estavam preocupados
Com os acontecimentos
E com todo converseiro
Surgido neste momento.

Durante sua viagem
Recebeu uma cartinha
Vinda de longe, do pai
Anulando o que dizia
Sua volta imediata
Seu pai, logo, exigia
Deixar o Brasil, agora
Era o que ele não queria.

De Santos para São Paulo
Teve acesso a tal notícia
E às margens do Ipiranga
Disse: Deixe de preguiça
Levantou a sua espada
E começou a derriça
Neste exato momento
Contou muito com a sorte.

Entre morrer ou viver
Independência ou Morte.

Tudo isso aconteceu
Dia 07 de Setembro
Isso já faz tanto tempo
Que eu quase nem me lembro
Devido as grandes obras
De um jovem pueril
Tornou-se imperador
Do nosso imenso Brasil.

Agora, espere um pouquinho
Que vou contar um segredo
Teve dois grandes países
Que reconheceram primeiro
A independência do Brasil
Para nós os brasileiros

O México foi um deles
Estados Unidos também
Enquanto que Portugal
Exigiu alguns vinténs
Só dois milhões de libras
Então, está tudo bem.

D. Pedro ficou maluco
Pra conseguir o dinheiro
Não sabia o que fazer
Quis entrar no desespero
Falou com a Inglaterra
Resolveu o pesadelo.

Todo este fato histórico
Nada novo acrescentou
Pois é claro, o povo pobre
Nada disso acompanhou
A escravidão é a mesma
Desigualdade aumentou
A elite brasileira
Foi quem se beneficiou.


Valdecir dos Santos

Independência do Brasil

A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.

Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.

Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.

Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.

Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.

A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.

Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.

No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.

Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.

Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.

Retirado do site www.brasilescola.com

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Datas comemorativas do mês de setembro

01

Dia do Caixeiro Viajante
Dia do Professor de Educação Física

02

Dia do Florista
Dia do Repórter Fotográfico

03


Dia do Biólogo*
Dia do Guarda Civil*
Dia da Polícia Militar
Dia das Organizações Populares*

04

Dia do Serventuário
Dia Nacional das Artes

05

Dia da Amazônia*
Dia do Oficial de Farmácia

06

Dia do Alfaiate*
Dia do Barbeiro*
Dia do Veterinário
Dia do Hino Nacional
Dia da Juventude Brasileira

07

Dia da Pátria Brasileira*
Dia do Alcoólatra Recuperado

08

Dia da Dedicação
Dia Internacional da Alfabetização*
Dia Nacional de Luta por Medicamentos*

09

Dia do Veterinário*
Dia do Administrador de Empresas*

10

Dia da Imprensa
Dia do Jornalista
Dia Nacional da Seresta

11

Dia do Jornalista Paulista

12

Dia da Seresta
Dia Nacional da Recreação

13

Dia do Perdão
Dia do Agrônomo

14

Dia do Frevo*

15

Dia do Musicoterapeuta

16

Dia Internacional da Paz
Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio*
Dia Internacional para a Prevenção contra os Desastres Naturais

17

Dia Nacional do Cego
Dia da Compreensão Mundial
Dia do Transportador Rodoviário de Carga*

18

Dia do Perdão
Dia dos Símbolos Nacionais*

19


Dia do Comprador
Dia da Escola Bíblica

20

Dia do Gaúcho
Dia do Funcionário Público Municipal

21

Dia do Rádio*
Dia da Árvore*
Dia do Radialista*
Dia do Fazendeiro*
Dia da Agricultura
Dia Nacional de Luta dos Portadores de Deficiência*

22

Dia das Aves
Dia da Banana*
Dia do Contador
Dia da Defesa da Fauna
Dia do Início da Primavera
Dia Mundial Sem Carro 2007
Dia Nacional da Juventude
Dia do Técnico Agropecuário*

23

Dia Internacional da Memória do Comércio de Escravos e sua Abolição*

24


Dia do Soldador*
Dia Mundial do Coração

25

Dia da Tia Solteirona
Dia Nacional do Trânsito*
Dia Nacional da Radiofusão*

26

Dia Nacional do Surdo
Dia Internacional das Relações Públicas*

27


Dia do Cantor
Dia da Caridade*
Dia do Encanador*
Dia do Turismólogo
Dia Mundial do Turismo
Dia Internacional do Idoso*
Dia da Música Popular Brasileira

28


Dia do Agricultor
Dia da Mãe Preta
Dia da Lei do Ventre Livre
Dia da Lei dos Sexagenários (1885)

29


Dia da Bíblia*
Dia do Policial
Dia do Petróleo*
Dia do Hidrógrafo
Dia do Anunciante
Dia do Professor de Educação Física
Dia Internacional da Preguiça e contra a Inércia
30

Dia do Tradutor*
Dia do Jornaleiro
Dia do Ferroviário
Dia da Secretária*
Dia do Tuberculoso
Dia do Diário Oficial
Dia Internacional da Navegação*

Retirado do site www.dec.ufcg.edu.br