A
CAUSA DA CHUVA
Não
chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram
inquietos.
Uns
diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não
chegavam
a uma
conclusão.
–
Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, esclareceu a
galinha.
–
Ora, que bobagem! – disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a água
da
lagoa
começa a borbulhar suas gotinhas.
–
Como assim? – disse a lebre. Está visto que chove quando as folhas das
árvores
começam
a deixar cair as gotas d’água que tem dentro.
Nesse
momento começou a chover.
–
Viram? – gritou a galinha. O teto do meu galinheiro está pingando. Isso é
chuva!
–
Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? disse o
sapo.
–
Mas, como assim? – tornava a lebre. Parecem cegos? Não veem que a água cai
das
folhas
das árvores?
(FERNANDES,
Millôr. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica,
1985.)
No
trecho “Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram
inquietos.”
A
palavra em destaque possui sentido de
a)
( ) desgastados.
b) ( ) sedentos.
c) ( )
agitados.
d) ( )
comovidos.
e)
( ) desanimados.
QUESTÃO 2
2) Os
animais começaram a discutir sobre a chuva porque
a)
( ) estavam preocupados com a falta de água.
b)
( ) achavam que não mais iria chover.
c)
( ) todos queriam explicar de onde vem a chuva.
d)
( ) nenhum deles entendia de chuva.
e)
( ) queriam saber as causas da chuva
Questão 3
Cada
animal falou de forma diferente sobre a chuva. Pode-se afirmar que o que eles
falaram são
a)
( ) críticas de comportamento.
b)
( ) definições de dicionário.
c) ( )
pareceres científicos.
d)
( ) explicações técnicas.
e)
( ) opiniões de leigos.
QUESTÃO
4
A
fábula escrita por Millôr Fernandes é uma afirmativa de
que
a) ( ) os
animais entendem a dinâmica da chuva na floresta.
b) ( ) os
animais veem a chuva como forma de manter a floresta
viva.
c)
( ) cada animal vê a chuva conforme o ambiente em que vive.
d)
( ) todos os animais têm uma visão intuitiva dos fenômenos
naturais.
e) ( ) o
mundo é repleto de cientistas.
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