CASA ARRUMADA
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas.
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo para a mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto.
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, para os vizinhos.
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias.
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela,
E reconhecer nela o seu lugar.
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sexta-feira, 6 de abril de 2012
sábado, 23 de julho de 2011
Pedagogia Empreendedora- PE
Plano de aula - Aptidões e sonhos
Proposta
Como o educador pode incentivar e orientar seus alunos na busca de suas aptidões,
talentos e sonhos para a construção de planos de vida.
Contextualização
A pedagoga, professora universitária e consultora em recursos humanos na área
educacional Silvia Maria Russo Correia, de São Paulo, mostra como trabalhar com
jovens o tema projeto de vida. O objetivo é incentivar e orientar o jovem na busca de
suas aptidões, talentos e sonhos e no seu desenvolvimento como cidadão
comprometido com a realidade social que o cerca.
Desenvolvimento da atividade
PARTE I
A - Trabalho em pequenos grupos, em sala de aula.
1. Fazer um levantamento entre os alunos, com registro, se em algum momento de
suas vidas fizeram algum produto, por exemplo, de alimentação, vestuário, brinquedo,
prestação de serviços, artes plásticas etc.
2. Quem nunca fez, tem vontade de fazer algum? Qual?
3. Qual o motivo pelo qual o fez ou faria?
4. Algum desses produtos chegou a ser vendido?
B - Cada grupo apresenta a lista dos produtos indicados e o professor os organiza no
quadro, por setor de atividades (conforme o exemplo do item A1).
C - Trabalho com o grupo-classe.
Os alunos, com orientação do professor, comentarão os resultados do item A1,
primeiramente, e em seguida dos itens A3 e A4.
D - Trabalho em pequenos grupos.
1. Discutir a questão seguinte, relacionando-a com a atividade até então desenvolvida:
O que é ser um empreendedor?
2. Registre a resposta possível no momento.
E - O professor pede que a leitura do texto
F - Com o grupo-classe, o professor fará o esclarecimento das dúvidas do texto e
abrirá espaço para observações.
G - Cada pequeno grupo retomará o conceito de empreendedor que conseguiu dar no
item D e o reverá à luz da leitura do texto.
H - Cada grupo apresentará ao grupo-classe a comparação dos dois momentos do
conceito - D e G (esta apresentação poderá ser organizada em cartazes, que ficarão
expostos na sala).
PARTE II
A - Trabalho em pequenos grupos.
1. Os alunos definirão um empreendedor para entrevistar - algum parente, vizinho,
amigo, conhecido. Consultar o escolhido e agendar a entrevista com antecedência.
2. Entrevista previamente organizada. Buscar o conceito de entrevista no dicionário
(segue um roteiro de entrevista como sugestão).
Roteiro de entrevista:
. Como nasceu para você a idéia de ser um empreendedor?
. Conte brevemente o que você considerou entre o nascimento da idéia e a
concretização da seu empreendimento?
. A sua família teve alguma participação nessa etapa?
. Você faria alguma coisa diferente do que fez para iniciá-lo?
. Você foi bom aluno? Gostava de estudar? Qual é a sua formação escolar?
. Quais são as suas características pessoais mais importantes para o seu
empreendimento?
. O que lhe dá mais satisfação no seu empreendimento?
. Quando alguma coisa não está dando certo, o que você faz? Como trata os
colaboradores que erram?
. O que você diria para alguém que está pensando em iniciar um empreendimento?
B - Realização da entrevista (organizar os papéis de cada um: quem formula as
questões; quem as anota; quem ficará observando para complementar o necessário).
C - Trabalho em pequenos grupos.
Fazer a análise da entrevista discutindo os pontos principais, que acharam mais
interessantes. Em seguida, sugerir que se avalie em que partes da entrevista é
possível perceber o que o autor do texto "Aprendendo a Empreender" define como a
identidade e o projeto do empreendedor na letra da música "Aquele Abraço". Que se
reveja o texto e se aponte na entrevista:
1. "Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço..."_________________
2. "...a Bahia já me deu..."____________________________________
3. "...régua e compasso..."____________________________________
4. É possível determinar a expressão "Graças a Deus", conforme o significado do
texto? Onde?
PARTE III
A - Trabalho em duplas.
1. Desenvolva um produto, por exemplo em desenho, escultura, colagem, música etc.,
que represente a expressão: "Somos do tamanho dos nossos sonhos", do poeta
português Fernando Pessoa.
2. Crie um nome para o seu produto.
B - Apresentação do trabalho à classe.
Para cada trabalho apresentado haverá a crítica de dois alunos, previamente
escolhidos.
C - Trabalho individual.
Considerando todas as atividades desenvolvidas até aqui, o aluno fará uma autoavaliação,
por escrito, tendo como referência a identificação de suas habilidades.
Bibliografia para subsidiar o trabalho do professor:
- Pereira, H.J. & Santos, S.A. Criando seu próprio negócio. Edição Sebrae, 1995.
- Barreto, R.M. Criatividade no trabalho e na vida. São Paulo: Summus Editorial, 1997.
- Gerber, M.E. O mito do empreendedor. São Paulo: Saraiva, 3ª. Edição, 1992.
- Site Sebrae: http://www.sebrae.org.br
- Revista Empreendedor On-line: http://www.empreendedor.com.br
Observação: plano publicado na Edição 15 (Junho de 2009) - Projeto de Futuro -
Revista Onda Jovem (http://www.ondajovem.com.br/indice.asp?idedicao=17)
Plano de aula - Dinâmica para empreender
Proposta
O caminho para a exploração de competências pessoais e produtivas.
Contextualização
Carolina Jardim, psicóloga e educadora social, entende o protagonismo juvenil como
um caminho para o desenvolvimento de competências pessoais, relacionais, cognitvas
e produtivas. Ela dá aqui sugestões para o professor convidar seus alunos a vivenciar
o protagonismo em várias etapas: mobilização, iniciativa, planejamento, execução,
avaliação e apropriação de resultados.
Desenvolvimento das atividades
ATIVIDADE 1 – Mobilização
Objetivo: Refletir sobre o tema empreendedorismo juvenil
a) Inicie a atividade perguntando sobre a palavra “empreendedorismo”. Será que
alguém sabe o seu significado? Sugira que os jovens levantem hipóteses e suspeitas
sobre o que imaginam que esse termo significa. E, então, peça que pesquisem no
dicionário e tragam para todo o grupo se as suspeitas que fizeram foram ou não
confirmadas.
c) Peça que eles se reúnam em grupos para uma primeira discussão sobre o tema e
lance algumas perguntas para apoiá-los:
O que é empreendedorismo juvenil, na opinião do grupo?
Qual a atitude necessária para um jovem empreendedor?
Já realizou ou participou de uma ação empreendedora na escola ou na vida? Conte
como foi.
O que diferencia um jovem que tem uma atitude empreendora dos outros jovens?
Como a escola pode contribuir para que os jovens tenham uma atitude empreendora?
d) A idéia a transmitir é que o jovem perceba, em suas atitudes diárias, como se
posiciona diante de desafios e veja que ser empreendedor pode não ser algo tão
distante de sua vida.
e) Convide-os a acessar o site da Semana Global do Empreendedorismo:
www.semanaglobal.com.br e leiam mais sobre o que propõe a semana. Eles podem
pesquisar também sobre as atividades que serão realizadas e sobre o conceito de
empreendedorismo apresentado no site.
g) Finalize a atividade, lançando a seguinte pergunta: quem gostaria de se envolver
em uma ação empreendora?
ATIVIDADE 2 – Iniciativa
Objetivo: Colher idéias dos jovens sobre quais atividades eles gostariam de realizar na
organização de um encontro de empreendedorismo juvenil na escola
a) Agora lance o desafio: elaborar a Semana do Empreendedorismo na escola.
b) Inicie com uma ‘chuva de idéias’ para que eles tragam tudo o que imaginam que
pode acontecer nesse evento para que a juventude possa mostrar sua força
empreendedora. Desde jogos, dinâmicas, competições e debates até palestras ou
eventos ligados ao tema.
c) Para inspirá-los, lembre o conceito: "Empreendedorismo é a busca incansável por
oportunidades, independente dos recursos disponíveis." (Harvard Business School).
d) Registre todas as idéias que os jovens trouxerem em um quadro, mesmo que, a
princípio, elas pareçam complexas ou difíceis de serem realizadas. A proposta é que
eles se sintam estimulados para criar, imaginar e trazer tudo aquilo que possam se
motivar para fazer.
e) Em seguida, promova uma discussão a partir de algumas perguntas:
As idéias que vocês tiveram são inovadoras?
Vocês acham que essas idéias podem se transformar em realidade?
Vocês se imaginam realizando concretamente essas idéias?
f) Peça para cada jovem olhar o quadro com todas as idéias e escolher qual é aquela
que ele mais se identifica e fazer uma escolha por uma delas para desenvolver.
g) Reforce que todos poderão participar de todas as atividades que acontecerão.
Inclusive, se eles quiserem, outros alunos da escola poderão se envolver. No entanto,
a proposta que está sendo apresentada é a de que eles sejam os idealizadores e
principais empreendedores do evento.
h) Quando todos já tiverem escolhido suas idéias, aqueles que escolheram as
mesmas idéias formam grupos de trabalho. Faça uma retomada no quadro e veja se
as idéias que não foram escolhidas podem também ser realizadas por um mesmo
grupo ou se serão descartadas.
ATIVIDADE 3 – Planejamento
Objetivo: Aprender a negociar interesses, definir papéis, dividir tarefas, transformar
uma idéia em um projeto e aprofundar a discussão sobre a viabilidade de propostas.
a) Divida os jovens pelos grupos de trabalho e entregue a cada grupo uma tira com a
idéia escolhida por eles, para ser trabalhada.
b) Em seguida, oriente todos os grupos que, a partir de agora, eles irão transformar as
idéias sobre atividades na Semana do Empreendedorismo em projetos, de modo que
definam todo o passo a passo do que precisa ser feito.
c) Para apoiá-los na transformação das idéias em projetos, convide cada grupo para
montar uma matriz, para análise das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças de
suas idéias.
Fraquezas
Todos os pontos fracos, que dependem do grupo e podem fazer com que a idéia não
dê certo
Forças
Todos os pontos fortes que dependem do grupo e farão com que a idéia dê certo
Ameaças
Todos os pontos fracos, que não dependem do grupo e podem fazer com que a idéia
não dê certo
Oportunidades
Todos os pontos fortes que não dependem do grupo e podem fazer com que a idéia
dê certo
d) Cada grupo precisará olhar para sua matriz e verificar se há mais forças ou
fraquezas e se há mais oportunidades ou ameaças.
e) É fundamental que as fraquezas sejam transformadas em forças, assim como as
ameaças em oportunidades.
f) Conte a eles um conto, para inspirá-los: “Dizia-se que, há algum tempo atrás, uma
grande revendedora de calçados queria expandir seus negócios e enviou um
representante para a África. Chegando lá, esse representante ficou muito assustado e
ligou para a empresa, pedindo que suspendessem todos os lotes de calçados, pois lá
na África todos só andavam descalços. Tudo foi suspenso. Depois de algum tempo, a
revendedora tentou novamente e enviou outro representante. Chegando lá, esse
representante ligou imediatamente para a empresa, dizendo que os lotes de calçados
precisariam ser triplicados, pois lá na África, todos só andavam descalços!”
g) Cada grupo irá montar um plano de ação, respondendo a cinco perguntas: o que /
por quê / quem / quando / como. Dê a eles algumas dicas, a partir do exemplo a
seguir:
O que: descrevam a idéia, por exemplo: realizar um debate sobre idéias inovadoras
para melhoria da escola;
Por quê: justificativa, tragam o que os motivou a escolher essa idéia, por exemplo:
escolhemos fazer um debate por ser uma estratégia em que todos falam e também se
ouvem. O tema de idéias inovadoras para melhorar a escola foi escolhido porque
achamos que a escola precisa de muitas melhorias e só com idéias inovadoras
conseguiremos transformar de fato a escola;
Quem: jovens responsáveis para executar a idéia. Vocês podem aqui escolher um
nome bem legal para o grupo, por exemplo: Jovens Inovadores – grupo de 6 jovens do
1o Ano do Ensino Médio, turma A.
Quando: dia, hora e tempo de duração da atividade a ser realizada, por exemplo: dia
14/11, das 13 às 15 horas.
Como: o que precisarão para realizar a atividade (materiais, recursos finaceiros e
humanos), e o passo a passo para que ela aconteça.
h) As idéias já se transformaram em um pequeno projeto que está pronto para ser
executado. O próximo passo é os grupos apresentarem seus planos de ação, para que
organizem a Semana, de modo que cada dia seja coordenado por um dos grupos, ou
todos os grupos coordenem atividades em diferentes horários, todos os dias.
i) Os combinados, nesse momento, precisam ser bem claros para que todos percebam
que por trás de cada planejamento já realizado, haverá um planejamento maior, da
Semana como um todo. Para apoiá-los, divida o quadro em cinco dias (caso eles
queiram fazer atividades em todos os dias) e registre em cada dia: atividade, grupo
responsável, horário e materiais necessários.
j) Convide cada grupo para registrar um resumo de seu plano de ação, no quadro,
para que todos tenham a visão da semana toda e negociem desafios que poderão
surgir.
k) Para finalizar, sugira que todos os alunos pensem em um nome que queiram dar
para o evento, bem criativo e que seja a cara deles.
ATIVIDADE 4 – Execução
Objetivo: Realização da Semana do Empreendedorismo na escola, a partir do que foi
idealizado e planejado pelos próprios jovens
a) Nessa atividade, os jovens colocarão em prática as atividades que idealizaram e
planejaram, já que irão organizar, coordenar e também participar da Semana do
Empreendedorismo na escola.
b) A intenção dessa atividade é prepará-los para que consigam transformar tudo o que
pensaram em realidade:
i. Retome com todos os grupos os combinados realizados
ii. Verifique se os jovens estão com todos os materiais para as atividades
iii. Oriente cada grupo para se reunir rapidamente e verificar se todos se lembram de
seus papéis e se estão tranquilos para executá-los
c) Durante a execução da semana, oriente os jovens para que fiquem bastante atentos
tanto às atividades que estão coordenando, quanto àquelas de que estarão apenas
participando. Deixe claro que, ao final da semana, todos avaliarão, juntos, os
resultados atingidos.
ATIVIDADE 5 – Avaliação e Apropriação dos Resultados
Objetivo: Refletir sobre as conquistas e os desafios das atividades realizadas e os
aprendizados em todo o processo.
a) Terminada a Semana do Empreendedorismo na escola, convide os jovens para
uma análise sobre as atividades que eles coordenaram e também aquelas de que
apenas participaram.
b) Inicie retomando cada grupo de trabalho e divida a lousa em três colunas, com os
seguintes títulos: Conquistas / Desafios / Aprendizados. Cada grupo faz a análise das
atividades que coordenou, abrangendo aspectos pessoal, de convivência,
conhecimento adquirido, aprendizado em empreenderismo).
d) Finalize com uma grande plenária, em que todos tragam as conquistas,
comemorem o que deu certo, as aprendizagens e percebam o que precisam
desenvolver para superar os desafios elencados. Nesse momento, todos os grupos
podem opinar e ampliar a visão que cada um trouxe, para enriquecer a discussão.
FONTES DE APOIO AO PROFESSOR:
- Site SuperAção Jovem: www.superacaojovem.org.br
- Site Instituto Empreender Endeavor: www.endeavor.org.br
- Site da Fundação Abrinq: www.fundabrinq.org.br
- Kit do Game SuperAção, Programa SuperAção Jovem. Instituto Ayrton Senna, São
Paulo, 2008.
- COSTA, Antonio Carlos Gomes e ANDRÉ, Simone. Educação para o
Desenvolvimento Humano. Instituto Ayrton Senna, São Paulo, 1a Edição, 2004.
- COSTA, Antonio Carlos Gomes (org.). O Mundo, o Trabalho e Você. Instituto Ayrton
Senna, São Paulo, 2002.
Retirado do blog Professor Idevilson
Proposta
Como o educador pode incentivar e orientar seus alunos na busca de suas aptidões,
talentos e sonhos para a construção de planos de vida.
Contextualização
A pedagoga, professora universitária e consultora em recursos humanos na área
educacional Silvia Maria Russo Correia, de São Paulo, mostra como trabalhar com
jovens o tema projeto de vida. O objetivo é incentivar e orientar o jovem na busca de
suas aptidões, talentos e sonhos e no seu desenvolvimento como cidadão
comprometido com a realidade social que o cerca.
Desenvolvimento da atividade
PARTE I
A - Trabalho em pequenos grupos, em sala de aula.
1. Fazer um levantamento entre os alunos, com registro, se em algum momento de
suas vidas fizeram algum produto, por exemplo, de alimentação, vestuário, brinquedo,
prestação de serviços, artes plásticas etc.
2. Quem nunca fez, tem vontade de fazer algum? Qual?
3. Qual o motivo pelo qual o fez ou faria?
4. Algum desses produtos chegou a ser vendido?
B - Cada grupo apresenta a lista dos produtos indicados e o professor os organiza no
quadro, por setor de atividades (conforme o exemplo do item A1).
C - Trabalho com o grupo-classe.
Os alunos, com orientação do professor, comentarão os resultados do item A1,
primeiramente, e em seguida dos itens A3 e A4.
D - Trabalho em pequenos grupos.
1. Discutir a questão seguinte, relacionando-a com a atividade até então desenvolvida:
O que é ser um empreendedor?
2. Registre a resposta possível no momento.
E - O professor pede que a leitura do texto
F - Com o grupo-classe, o professor fará o esclarecimento das dúvidas do texto e
abrirá espaço para observações.
G - Cada pequeno grupo retomará o conceito de empreendedor que conseguiu dar no
item D e o reverá à luz da leitura do texto.
H - Cada grupo apresentará ao grupo-classe a comparação dos dois momentos do
conceito - D e G (esta apresentação poderá ser organizada em cartazes, que ficarão
expostos na sala).
PARTE II
A - Trabalho em pequenos grupos.
1. Os alunos definirão um empreendedor para entrevistar - algum parente, vizinho,
amigo, conhecido. Consultar o escolhido e agendar a entrevista com antecedência.
2. Entrevista previamente organizada. Buscar o conceito de entrevista no dicionário
(segue um roteiro de entrevista como sugestão).
Roteiro de entrevista:
. Como nasceu para você a idéia de ser um empreendedor?
. Conte brevemente o que você considerou entre o nascimento da idéia e a
concretização da seu empreendimento?
. A sua família teve alguma participação nessa etapa?
. Você faria alguma coisa diferente do que fez para iniciá-lo?
. Você foi bom aluno? Gostava de estudar? Qual é a sua formação escolar?
. Quais são as suas características pessoais mais importantes para o seu
empreendimento?
. O que lhe dá mais satisfação no seu empreendimento?
. Quando alguma coisa não está dando certo, o que você faz? Como trata os
colaboradores que erram?
. O que você diria para alguém que está pensando em iniciar um empreendimento?
B - Realização da entrevista (organizar os papéis de cada um: quem formula as
questões; quem as anota; quem ficará observando para complementar o necessário).
C - Trabalho em pequenos grupos.
Fazer a análise da entrevista discutindo os pontos principais, que acharam mais
interessantes. Em seguida, sugerir que se avalie em que partes da entrevista é
possível perceber o que o autor do texto "Aprendendo a Empreender" define como a
identidade e o projeto do empreendedor na letra da música "Aquele Abraço". Que se
reveja o texto e se aponte na entrevista:
1. "Meu caminho pelo mundo eu mesmo traço..."_________________
2. "...a Bahia já me deu..."____________________________________
3. "...régua e compasso..."____________________________________
4. É possível determinar a expressão "Graças a Deus", conforme o significado do
texto? Onde?
PARTE III
A - Trabalho em duplas.
1. Desenvolva um produto, por exemplo em desenho, escultura, colagem, música etc.,
que represente a expressão: "Somos do tamanho dos nossos sonhos", do poeta
português Fernando Pessoa.
2. Crie um nome para o seu produto.
B - Apresentação do trabalho à classe.
Para cada trabalho apresentado haverá a crítica de dois alunos, previamente
escolhidos.
C - Trabalho individual.
Considerando todas as atividades desenvolvidas até aqui, o aluno fará uma autoavaliação,
por escrito, tendo como referência a identificação de suas habilidades.
Bibliografia para subsidiar o trabalho do professor:
- Pereira, H.J. & Santos, S.A. Criando seu próprio negócio. Edição Sebrae, 1995.
- Barreto, R.M. Criatividade no trabalho e na vida. São Paulo: Summus Editorial, 1997.
- Gerber, M.E. O mito do empreendedor. São Paulo: Saraiva, 3ª. Edição, 1992.
- Site Sebrae: http://www.sebrae.org.br
- Revista Empreendedor On-line: http://www.empreendedor.com.br
Observação: plano publicado na Edição 15 (Junho de 2009) - Projeto de Futuro -
Revista Onda Jovem (http://www.ondajovem.com.br/indice.asp?idedicao=17)
Plano de aula - Dinâmica para empreender
Proposta
O caminho para a exploração de competências pessoais e produtivas.
Contextualização
Carolina Jardim, psicóloga e educadora social, entende o protagonismo juvenil como
um caminho para o desenvolvimento de competências pessoais, relacionais, cognitvas
e produtivas. Ela dá aqui sugestões para o professor convidar seus alunos a vivenciar
o protagonismo em várias etapas: mobilização, iniciativa, planejamento, execução,
avaliação e apropriação de resultados.
Desenvolvimento das atividades
ATIVIDADE 1 – Mobilização
Objetivo: Refletir sobre o tema empreendedorismo juvenil
a) Inicie a atividade perguntando sobre a palavra “empreendedorismo”. Será que
alguém sabe o seu significado? Sugira que os jovens levantem hipóteses e suspeitas
sobre o que imaginam que esse termo significa. E, então, peça que pesquisem no
dicionário e tragam para todo o grupo se as suspeitas que fizeram foram ou não
confirmadas.
c) Peça que eles se reúnam em grupos para uma primeira discussão sobre o tema e
lance algumas perguntas para apoiá-los:
O que é empreendedorismo juvenil, na opinião do grupo?
Qual a atitude necessária para um jovem empreendedor?
Já realizou ou participou de uma ação empreendedora na escola ou na vida? Conte
como foi.
O que diferencia um jovem que tem uma atitude empreendora dos outros jovens?
Como a escola pode contribuir para que os jovens tenham uma atitude empreendora?
d) A idéia a transmitir é que o jovem perceba, em suas atitudes diárias, como se
posiciona diante de desafios e veja que ser empreendedor pode não ser algo tão
distante de sua vida.
e) Convide-os a acessar o site da Semana Global do Empreendedorismo:
www.semanaglobal.com.br e leiam mais sobre o que propõe a semana. Eles podem
pesquisar também sobre as atividades que serão realizadas e sobre o conceito de
empreendedorismo apresentado no site.
g) Finalize a atividade, lançando a seguinte pergunta: quem gostaria de se envolver
em uma ação empreendora?
ATIVIDADE 2 – Iniciativa
Objetivo: Colher idéias dos jovens sobre quais atividades eles gostariam de realizar na
organização de um encontro de empreendedorismo juvenil na escola
a) Agora lance o desafio: elaborar a Semana do Empreendedorismo na escola.
b) Inicie com uma ‘chuva de idéias’ para que eles tragam tudo o que imaginam que
pode acontecer nesse evento para que a juventude possa mostrar sua força
empreendedora. Desde jogos, dinâmicas, competições e debates até palestras ou
eventos ligados ao tema.
c) Para inspirá-los, lembre o conceito: "Empreendedorismo é a busca incansável por
oportunidades, independente dos recursos disponíveis." (Harvard Business School).
d) Registre todas as idéias que os jovens trouxerem em um quadro, mesmo que, a
princípio, elas pareçam complexas ou difíceis de serem realizadas. A proposta é que
eles se sintam estimulados para criar, imaginar e trazer tudo aquilo que possam se
motivar para fazer.
e) Em seguida, promova uma discussão a partir de algumas perguntas:
As idéias que vocês tiveram são inovadoras?
Vocês acham que essas idéias podem se transformar em realidade?
Vocês se imaginam realizando concretamente essas idéias?
f) Peça para cada jovem olhar o quadro com todas as idéias e escolher qual é aquela
que ele mais se identifica e fazer uma escolha por uma delas para desenvolver.
g) Reforce que todos poderão participar de todas as atividades que acontecerão.
Inclusive, se eles quiserem, outros alunos da escola poderão se envolver. No entanto,
a proposta que está sendo apresentada é a de que eles sejam os idealizadores e
principais empreendedores do evento.
h) Quando todos já tiverem escolhido suas idéias, aqueles que escolheram as
mesmas idéias formam grupos de trabalho. Faça uma retomada no quadro e veja se
as idéias que não foram escolhidas podem também ser realizadas por um mesmo
grupo ou se serão descartadas.
ATIVIDADE 3 – Planejamento
Objetivo: Aprender a negociar interesses, definir papéis, dividir tarefas, transformar
uma idéia em um projeto e aprofundar a discussão sobre a viabilidade de propostas.
a) Divida os jovens pelos grupos de trabalho e entregue a cada grupo uma tira com a
idéia escolhida por eles, para ser trabalhada.
b) Em seguida, oriente todos os grupos que, a partir de agora, eles irão transformar as
idéias sobre atividades na Semana do Empreendedorismo em projetos, de modo que
definam todo o passo a passo do que precisa ser feito.
c) Para apoiá-los na transformação das idéias em projetos, convide cada grupo para
montar uma matriz, para análise das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças de
suas idéias.
Fraquezas
Todos os pontos fracos, que dependem do grupo e podem fazer com que a idéia não
dê certo
Forças
Todos os pontos fortes que dependem do grupo e farão com que a idéia dê certo
Ameaças
Todos os pontos fracos, que não dependem do grupo e podem fazer com que a idéia
não dê certo
Oportunidades
Todos os pontos fortes que não dependem do grupo e podem fazer com que a idéia
dê certo
d) Cada grupo precisará olhar para sua matriz e verificar se há mais forças ou
fraquezas e se há mais oportunidades ou ameaças.
e) É fundamental que as fraquezas sejam transformadas em forças, assim como as
ameaças em oportunidades.
f) Conte a eles um conto, para inspirá-los: “Dizia-se que, há algum tempo atrás, uma
grande revendedora de calçados queria expandir seus negócios e enviou um
representante para a África. Chegando lá, esse representante ficou muito assustado e
ligou para a empresa, pedindo que suspendessem todos os lotes de calçados, pois lá
na África todos só andavam descalços. Tudo foi suspenso. Depois de algum tempo, a
revendedora tentou novamente e enviou outro representante. Chegando lá, esse
representante ligou imediatamente para a empresa, dizendo que os lotes de calçados
precisariam ser triplicados, pois lá na África, todos só andavam descalços!”
g) Cada grupo irá montar um plano de ação, respondendo a cinco perguntas: o que /
por quê / quem / quando / como. Dê a eles algumas dicas, a partir do exemplo a
seguir:
O que: descrevam a idéia, por exemplo: realizar um debate sobre idéias inovadoras
para melhoria da escola;
Por quê: justificativa, tragam o que os motivou a escolher essa idéia, por exemplo:
escolhemos fazer um debate por ser uma estratégia em que todos falam e também se
ouvem. O tema de idéias inovadoras para melhorar a escola foi escolhido porque
achamos que a escola precisa de muitas melhorias e só com idéias inovadoras
conseguiremos transformar de fato a escola;
Quem: jovens responsáveis para executar a idéia. Vocês podem aqui escolher um
nome bem legal para o grupo, por exemplo: Jovens Inovadores – grupo de 6 jovens do
1o Ano do Ensino Médio, turma A.
Quando: dia, hora e tempo de duração da atividade a ser realizada, por exemplo: dia
14/11, das 13 às 15 horas.
Como: o que precisarão para realizar a atividade (materiais, recursos finaceiros e
humanos), e o passo a passo para que ela aconteça.
h) As idéias já se transformaram em um pequeno projeto que está pronto para ser
executado. O próximo passo é os grupos apresentarem seus planos de ação, para que
organizem a Semana, de modo que cada dia seja coordenado por um dos grupos, ou
todos os grupos coordenem atividades em diferentes horários, todos os dias.
i) Os combinados, nesse momento, precisam ser bem claros para que todos percebam
que por trás de cada planejamento já realizado, haverá um planejamento maior, da
Semana como um todo. Para apoiá-los, divida o quadro em cinco dias (caso eles
queiram fazer atividades em todos os dias) e registre em cada dia: atividade, grupo
responsável, horário e materiais necessários.
j) Convide cada grupo para registrar um resumo de seu plano de ação, no quadro,
para que todos tenham a visão da semana toda e negociem desafios que poderão
surgir.
k) Para finalizar, sugira que todos os alunos pensem em um nome que queiram dar
para o evento, bem criativo e que seja a cara deles.
ATIVIDADE 4 – Execução
Objetivo: Realização da Semana do Empreendedorismo na escola, a partir do que foi
idealizado e planejado pelos próprios jovens
a) Nessa atividade, os jovens colocarão em prática as atividades que idealizaram e
planejaram, já que irão organizar, coordenar e também participar da Semana do
Empreendedorismo na escola.
b) A intenção dessa atividade é prepará-los para que consigam transformar tudo o que
pensaram em realidade:
i. Retome com todos os grupos os combinados realizados
ii. Verifique se os jovens estão com todos os materiais para as atividades
iii. Oriente cada grupo para se reunir rapidamente e verificar se todos se lembram de
seus papéis e se estão tranquilos para executá-los
c) Durante a execução da semana, oriente os jovens para que fiquem bastante atentos
tanto às atividades que estão coordenando, quanto àquelas de que estarão apenas
participando. Deixe claro que, ao final da semana, todos avaliarão, juntos, os
resultados atingidos.
ATIVIDADE 5 – Avaliação e Apropriação dos Resultados
Objetivo: Refletir sobre as conquistas e os desafios das atividades realizadas e os
aprendizados em todo o processo.
a) Terminada a Semana do Empreendedorismo na escola, convide os jovens para
uma análise sobre as atividades que eles coordenaram e também aquelas de que
apenas participaram.
b) Inicie retomando cada grupo de trabalho e divida a lousa em três colunas, com os
seguintes títulos: Conquistas / Desafios / Aprendizados. Cada grupo faz a análise das
atividades que coordenou, abrangendo aspectos pessoal, de convivência,
conhecimento adquirido, aprendizado em empreenderismo).
d) Finalize com uma grande plenária, em que todos tragam as conquistas,
comemorem o que deu certo, as aprendizagens e percebam o que precisam
desenvolver para superar os desafios elencados. Nesse momento, todos os grupos
podem opinar e ampliar a visão que cada um trouxe, para enriquecer a discussão.
FONTES DE APOIO AO PROFESSOR:
- Site SuperAção Jovem: www.superacaojovem.org.br
- Site Instituto Empreender Endeavor: www.endeavor.org.br
- Site da Fundação Abrinq: www.fundabrinq.org.br
- Kit do Game SuperAção, Programa SuperAção Jovem. Instituto Ayrton Senna, São
Paulo, 2008.
- COSTA, Antonio Carlos Gomes e ANDRÉ, Simone. Educação para o
Desenvolvimento Humano. Instituto Ayrton Senna, São Paulo, 1a Edição, 2004.
- COSTA, Antonio Carlos Gomes (org.). O Mundo, o Trabalho e Você. Instituto Ayrton
Senna, São Paulo, 2002.
Retirado do blog Professor Idevilson
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Pedagogia Empreendedora
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Pedagogia Empreendedora- PE
Nada melhor para fazer os alunos refletirem sobre a escolha dos seus sonhos do que o texto abaixo. Pesquisei no google e entreguei uma cópia a cada um, mas antes de entregar o texto, coloquei na lousa: "Sonhar é..." e eles completavam as frases.
A partir daí expliquei sobre o objetivo da PE.

Sonhos
(Geraldo Eustáquio de Souza)
Voar é com os pássaros
Sonhar é com a gente
porque eles têm asas
e nós temos a mente
que nos permite voar
de um jeito bem diferente
ir - sem sair do lugar -
ao futuro lá na frente
e além de ir, enfeitar,
construir e habitar
uma realidade inexistente
como se fosse real
o que é apenas sonho, realmente.
Gente é feita pra sonhar
de tudo e de todo jeito
estando muito feliz
ou triste e insatisfeito
com a vida por um triz
com tudo andando direito
Gente sonha dormindo
e mais ainda acordado
e nos sonhos tudo é lindo
bom, gostoso, desejado
o sonho é a fotografia
de um tempo muito esperado
que dorme dentro da gente
sonhando ser acordado
... o sonho é a expressão
do nosso mundo sonhado
Tem sonhos de todos os tipos
pra todos os gostos e agitos
sonhos pequenos e simples
sonhos grandes e complicados
sonhos que são mesmo da gente
e sonhos emprestados
sonhos genuinamente brasileiros
e sonhos globalizados
sonhos muito passageiros
e sonhos muito demorados
sonhos de crescer, de mudar o mundo
e sonhos de ir viver
bem distante deste mundo
Sonhos de todas as cores,
formas e tamanhos
sonhos muito comuns
e sonhos... ligeiramente estranhos
sonhos somente ao alcance de alguns
e sonhos que todos podem sonhar
a qualquer hora do dia
em qualquer tempo e lugar
na janela,
na cama,
no banheiro,
na igreja,
no trabalho,
no bar...
... porque sonhar é de graça
ninguém paga pra sonhar
A partir daí expliquei sobre o objetivo da PE.

Sonhos
(Geraldo Eustáquio de Souza)
Voar é com os pássaros
Sonhar é com a gente
porque eles têm asas
e nós temos a mente
que nos permite voar
de um jeito bem diferente
ir - sem sair do lugar -
ao futuro lá na frente
e além de ir, enfeitar,
construir e habitar
uma realidade inexistente
como se fosse real
o que é apenas sonho, realmente.
Gente é feita pra sonhar
de tudo e de todo jeito
estando muito feliz
ou triste e insatisfeito
com a vida por um triz
com tudo andando direito
Gente sonha dormindo
e mais ainda acordado
e nos sonhos tudo é lindo
bom, gostoso, desejado
o sonho é a fotografia
de um tempo muito esperado
que dorme dentro da gente
sonhando ser acordado
... o sonho é a expressão
do nosso mundo sonhado
Tem sonhos de todos os tipos
pra todos os gostos e agitos
sonhos pequenos e simples
sonhos grandes e complicados
sonhos que são mesmo da gente
e sonhos emprestados
sonhos genuinamente brasileiros
e sonhos globalizados
sonhos muito passageiros
e sonhos muito demorados
sonhos de crescer, de mudar o mundo
e sonhos de ir viver
bem distante deste mundo
Sonhos de todas as cores,
formas e tamanhos
sonhos muito comuns
e sonhos... ligeiramente estranhos
sonhos somente ao alcance de alguns
e sonhos que todos podem sonhar
a qualquer hora do dia
em qualquer tempo e lugar
na janela,
na cama,
no banheiro,
na igreja,
no trabalho,
no bar...
... porque sonhar é de graça
ninguém paga pra sonhar
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Pedagogia Empreendedora
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Pedagogia da Autonomia
Pesquisei e achei muito interessante esse texto. Leia atentamente.
Resenha Da Pedagogia Da Autonomia De Paulo Freire
Paulo Freire (1996). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 165 p.
O presente texto visa apresentar as idéias principais defendida pelo pedagogo Paulo Freire em seu livro pedagogia da Autonomia. Na introdução apresenta uma previa sobre o que seria para ele a prática pedagógica do professor em relação ao desenvolvimento da autonomia dos seus educandos. Diz da necessidade de se respeitar o conhecimento dos seus destinatários trazem para escola, pois ele é um sujeito histórico e social, e já trás de sua casa vários saberes aprendido no seu dia-a-dia, por isso que o professor deve valorizar esse conhecimento, e desenvolve-lo cada vez mais. Esse tipo de pensamento é que os professores devem ter sempre antes de entra em sala de aula, na qual chama da ética que o professor deve ter essa é uma ética universal.
No primeiro capitulo o tema apresenta que “não existe docência sem discência”, deixa claro que o professor dever ser um grande aprendiz, e está aberto de apreender com a realidade de seus educandos, mas para que isso ocorra é preciso que se tenha uma metodologia rigorosa, que o professor tenha consciência de seu papel em sala de aula e use o rigor no seu interior no momento em que estiver ministrando sua aula; é importante também quando professor estiver preparando a sua aula, pesquisar, os assuntos que vai ministrar em sala de aula, e fazer também que os discentes busquem e desenvolvam essa área da pesquisa, para que estes se tornem sujeitos autônomos do seu próprio pensamento, e não fiquem somente na educação bancaria; através dessa pesquisa exige que se respeite esse conhecimento, desse discente que vem para sala de aula, que tem sua experiência de vida; exige também criticidade isso é que o educando não pode aceitar tudo o que se diz como verdade absoluta, mas deve sempre filtra as informações, pesquisa para ver se pode ser aceita ou não; O professor deve sempre ter coerência no momento em que estiver ministrando a sua aula, para que depois isso não seja um mal exemplo para seus educando; diz que a educação exige aceitar todas as metodologias que possam ajudar no melhor desenvolvimento de seus educandos, sem discriminação das idéias novas; Paulo Freire refleti que o educador deve sempre fazer uma crítica de sua prática para ver se a metodologia usada na turma está sendo eficaz para essa turma, ou não e ter consciência de mudar quando esta na estiver dando certo; ensinar exige reconhecer a sua identidade cultural, isso é o ser negro, ser mulher, ser paraense, paulista, estrangeiro e outros. É ter orgulho desse passado, pois isso foi construído ao longo do tempo isso mostra que cada educando é diferente um do outro, mas há um clima de respeito a identidade de cada educando.
No segundo capitulo “ensinar não é transferir conhecimento” defende a idéia que o professor não deve transferir o seu conhecimento como um dono das verdades absolutas e inquestionáveis, mas ajudar esse educando a desenvolver esse seu pensamento; em seguida diz que o conhecimento é inacabado, pois os educadores são eternos aprendizes e aquele sujeito que está sempre em busca de novos conhecimentos, por isso seu conhecimento está sempre inacabado; diz ainda que o professor deve ter consciência que o ser humano é um ser condicionado, preso a uma história, uma cultura e a um tempo, por isso pode se dizer que o pensamento, vai sendo desenvolvido ao longo do tempo, e ter consciência que os educandos também estão presos a suas realidades, é necessário que eles reflitam sobre sua própria existência; Paulo Freire diz que deve se respeitar o tempo do educando, pois cada um tem o seu tempo de aprendizagem, e cada um tem o seu momento e hora certa para se encaminharem na vida; o autor diz que o professor deve ter um bom senso de desenvolver sua atividade em sala de aula de acordo com o tempo de seus alunos; é importante que todos os professores tenham a consciência de sua classe, e deve sempre está sensível as reivindicações de seus colegas por melhores condições de trabalho; é importante que o professor tenha consciência da realidade em que está trabalhando para que o mesmo possa desenvolver uma boa atividade de acordo no local onde está; todos aqueles que optam pela licenciatura deve ser um espírito otimista, pois sabe que através do seu trabalho pode ajudar a melhorar o mundo; por isso que o educador deve ter a convicção de que a mudança é possível, pois é o primeiro a mudar de vida, e os educandos vendo o seu exemplo vão ter consciência e vão mudar a sua forma de pensar, e o autor termina esse capitulo dizendo que todo educador deve ter uma curiosidade aguçada, pois somente dessa forma vai pode conhecer o perfil geral da turma é pode fazer uma proposta para cada uma delas
No terceiro capitulo “ensinar é uma especificidade humana” o pedagogo exige uma boa preparação e qualificação do professor, e este deve está seguro de sua profissão para que melhor desenvolva a sua atividade de docência. E diz que para o professor poder ajudar o educando a superar a sua ignorância, antes ele deve superar as suas próprias ignorâncias. O professor deve aprender com o dia-a-dia juntamente com os estudantes, e deve está sempre aberto para as apreciações dos alunos sobre sua atividade em sala de aula, lembrando sempre ao professor que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Apresenta um grande problema que se coloca ao educador ou à educadora sob a opção democrática de trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumida eticamente pela liberdade. Diz que ensinar exige uma tomada de consciência de suas decisões que o professor é o primeiro responsável. É de suma importância que o professor em sala de aula deve saber escutar para poder aprofundar a arte da docência. E chama atenção do professor que ele não deve ser ingênuo, e tomar consciência que a educação é uma ideologia, nesse ponto apresenta sua influência marxista no texto. Lembra que ensinar exige disponibilidade para todas as questões dos estudantes e está sempre à disposição em responder as suas inquietações, e com isso aberto ao dialogo com os discentes. E termina o seu livro dizendo que o professor deve querer bem aos seus educandos.
A obra é um subsídio para ser lido por todos os estudantes de qualquer licenciatura. .
No plano estrutural o autor utiliza o método dialético para apresentar sua teoria pedagógica de como o professor pode ajudar os educando a construir a sua autonomia do seu saber em sala de aula.
A linguagem usada é simples, valorosa e atual.
Em fim, a presente obra é um livro que ajuda os professores a desenvolver melhor sua prática pedagógica em sala de aula.
Retrieved from "http://www.artigonal.com/educacao-artigos/resenha-da-pedagogia-da-autonomia-de-paulo-freire-1069352.html"
(Artigonal SC #1069352)
Vicente Vagner Cruz
Vicente Vagner Cruz - Perfil do Autor:
Sou Licenciado e Bacharel do Curso de Ciências Socias pela Universidade Federal do Pará. (UFPA)
Resenha Da Pedagogia Da Autonomia De Paulo Freire
Paulo Freire (1996). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 165 p.
O presente texto visa apresentar as idéias principais defendida pelo pedagogo Paulo Freire em seu livro pedagogia da Autonomia. Na introdução apresenta uma previa sobre o que seria para ele a prática pedagógica do professor em relação ao desenvolvimento da autonomia dos seus educandos. Diz da necessidade de se respeitar o conhecimento dos seus destinatários trazem para escola, pois ele é um sujeito histórico e social, e já trás de sua casa vários saberes aprendido no seu dia-a-dia, por isso que o professor deve valorizar esse conhecimento, e desenvolve-lo cada vez mais. Esse tipo de pensamento é que os professores devem ter sempre antes de entra em sala de aula, na qual chama da ética que o professor deve ter essa é uma ética universal.
No primeiro capitulo o tema apresenta que “não existe docência sem discência”, deixa claro que o professor dever ser um grande aprendiz, e está aberto de apreender com a realidade de seus educandos, mas para que isso ocorra é preciso que se tenha uma metodologia rigorosa, que o professor tenha consciência de seu papel em sala de aula e use o rigor no seu interior no momento em que estiver ministrando sua aula; é importante também quando professor estiver preparando a sua aula, pesquisar, os assuntos que vai ministrar em sala de aula, e fazer também que os discentes busquem e desenvolvam essa área da pesquisa, para que estes se tornem sujeitos autônomos do seu próprio pensamento, e não fiquem somente na educação bancaria; através dessa pesquisa exige que se respeite esse conhecimento, desse discente que vem para sala de aula, que tem sua experiência de vida; exige também criticidade isso é que o educando não pode aceitar tudo o que se diz como verdade absoluta, mas deve sempre filtra as informações, pesquisa para ver se pode ser aceita ou não; O professor deve sempre ter coerência no momento em que estiver ministrando a sua aula, para que depois isso não seja um mal exemplo para seus educando; diz que a educação exige aceitar todas as metodologias que possam ajudar no melhor desenvolvimento de seus educandos, sem discriminação das idéias novas; Paulo Freire refleti que o educador deve sempre fazer uma crítica de sua prática para ver se a metodologia usada na turma está sendo eficaz para essa turma, ou não e ter consciência de mudar quando esta na estiver dando certo; ensinar exige reconhecer a sua identidade cultural, isso é o ser negro, ser mulher, ser paraense, paulista, estrangeiro e outros. É ter orgulho desse passado, pois isso foi construído ao longo do tempo isso mostra que cada educando é diferente um do outro, mas há um clima de respeito a identidade de cada educando.
No segundo capitulo “ensinar não é transferir conhecimento” defende a idéia que o professor não deve transferir o seu conhecimento como um dono das verdades absolutas e inquestionáveis, mas ajudar esse educando a desenvolver esse seu pensamento; em seguida diz que o conhecimento é inacabado, pois os educadores são eternos aprendizes e aquele sujeito que está sempre em busca de novos conhecimentos, por isso seu conhecimento está sempre inacabado; diz ainda que o professor deve ter consciência que o ser humano é um ser condicionado, preso a uma história, uma cultura e a um tempo, por isso pode se dizer que o pensamento, vai sendo desenvolvido ao longo do tempo, e ter consciência que os educandos também estão presos a suas realidades, é necessário que eles reflitam sobre sua própria existência; Paulo Freire diz que deve se respeitar o tempo do educando, pois cada um tem o seu tempo de aprendizagem, e cada um tem o seu momento e hora certa para se encaminharem na vida; o autor diz que o professor deve ter um bom senso de desenvolver sua atividade em sala de aula de acordo com o tempo de seus alunos; é importante que todos os professores tenham a consciência de sua classe, e deve sempre está sensível as reivindicações de seus colegas por melhores condições de trabalho; é importante que o professor tenha consciência da realidade em que está trabalhando para que o mesmo possa desenvolver uma boa atividade de acordo no local onde está; todos aqueles que optam pela licenciatura deve ser um espírito otimista, pois sabe que através do seu trabalho pode ajudar a melhorar o mundo; por isso que o educador deve ter a convicção de que a mudança é possível, pois é o primeiro a mudar de vida, e os educandos vendo o seu exemplo vão ter consciência e vão mudar a sua forma de pensar, e o autor termina esse capitulo dizendo que todo educador deve ter uma curiosidade aguçada, pois somente dessa forma vai pode conhecer o perfil geral da turma é pode fazer uma proposta para cada uma delas
No terceiro capitulo “ensinar é uma especificidade humana” o pedagogo exige uma boa preparação e qualificação do professor, e este deve está seguro de sua profissão para que melhor desenvolva a sua atividade de docência. E diz que para o professor poder ajudar o educando a superar a sua ignorância, antes ele deve superar as suas próprias ignorâncias. O professor deve aprender com o dia-a-dia juntamente com os estudantes, e deve está sempre aberto para as apreciações dos alunos sobre sua atividade em sala de aula, lembrando sempre ao professor que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Apresenta um grande problema que se coloca ao educador ou à educadora sob a opção democrática de trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja assumida eticamente pela liberdade. Diz que ensinar exige uma tomada de consciência de suas decisões que o professor é o primeiro responsável. É de suma importância que o professor em sala de aula deve saber escutar para poder aprofundar a arte da docência. E chama atenção do professor que ele não deve ser ingênuo, e tomar consciência que a educação é uma ideologia, nesse ponto apresenta sua influência marxista no texto. Lembra que ensinar exige disponibilidade para todas as questões dos estudantes e está sempre à disposição em responder as suas inquietações, e com isso aberto ao dialogo com os discentes. E termina o seu livro dizendo que o professor deve querer bem aos seus educandos.
A obra é um subsídio para ser lido por todos os estudantes de qualquer licenciatura. .
No plano estrutural o autor utiliza o método dialético para apresentar sua teoria pedagógica de como o professor pode ajudar os educando a construir a sua autonomia do seu saber em sala de aula.
A linguagem usada é simples, valorosa e atual.
Em fim, a presente obra é um livro que ajuda os professores a desenvolver melhor sua prática pedagógica em sala de aula.
Retrieved from "http://www.artigonal.com/educacao-artigos/resenha-da-pedagogia-da-autonomia-de-paulo-freire-1069352.html"
(Artigonal SC #1069352)
Vicente Vagner Cruz
Vicente Vagner Cruz - Perfil do Autor:
Sou Licenciado e Bacharel do Curso de Ciências Socias pela Universidade Federal do Pará. (UFPA)
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Pedagogia Empreendedora
Pedagogia Empreendedora
Como estamos trabalhando em nosso município a Pedagogia Empreendedora, achei muito interessante essa matéria. Leia colegas!!!
A Pedagogia Empreendedora nos mostra a necessidade de estimular o sonho, de expressar nossas idéias, de ser feliz, semeando o empreendedorismo com o espírito de apreender a empreender, dando destino à vida, conquistando a liderança com qualidades de líder, sendo este necessário para ajudar grupos de pessoas a buscarem seus sonhos.
Palavras-chave: Pedagogia Empreendedora, sonho, feliz, apreender, idéias, vida, líder, pessoas.
A Pedagogia Empreendedora focada por Fernando Dolabella nos incentiva ao sonho de diversas formas. A aprendizagem signifi cativa faz levar ao aluno a necessidade de sonhar com objetivos próprios. Dessa forma, devem ser levadas ao aluno formas prazerosas do aprender a apreender, tendo prazer nessa aprendizagem. Sonhar com o futuro profi ssional e saber por que hoje estão se estudando determinados conteúdos precisa ter significação.
O líder é aquele que conhece o sonho e pode ajudar o outro ou grupos a seguirem seu sonho, imaginando, criando, inovando, fazendo, alterando o sonho em si mesmo. De forma contínua, ele leva a emoção para seus cooperados, ajudando-os a chegarem a esse sonho tão almejado que todos devem ter.
Significados de uma Educação Empreendedora
De acordo com Dolabella, a globalização, por ser “a integração dos negócios em seu sentido mais abrangente do desenvolvimento de produtos e serviços ao consumo final, da produção aos mercados e à propaganda [...]”, está ligada ao empreendedorismo por hoje ser a política de combate ao desemprego.
As conseqüências do processo de globalização que despertam mais interesse no campo do empreendedorismo são o desmonte e a reestruturação do negócio principal, tornando, assim, as empresas mais ágeis e seguras de seu funcionamento, despertando, principalmente para as pequenas empresas, a competitividade global em sua ação. Para isso, são fornecidos cursos de Administração de Empresas, levando o interesse dos funcionários ao domínio da simplicidade das micro e pequenas empresas sobretudo. Levam-se em consideração as competências, a educação formal e o aprendizado cultural para um melhor relacionamento entre os próprios funcionários e para o atendimento ao cliente.
Segundo Dolabella, “o espírito empreendedor é um potencial de qualquer ser humano e necessita de considerações indispensáveis para se materializar e produzir efeitos, tanto no ambiente macro, na democracia, na cooperação, quanto na estrutura de poder, tendendo para a forma de rede”. O sonho é uma necessidade que o ser humano tem de se realizar e de desenvolver a sua vida profi ssional. O empreendedor é alguém capaz de gerar novos conhecimentos, buscando-os a todos os instantes, de acordo com os quatro pilares da educação: aprender a ser, aprender a fazer aprender a conhecer, aprender a conviver.
O empreendedor necessita não apenas da interação técnica com o seu objeto de trabalho, mas também desenvolver relações multiformes com a realidade. Dessa forma, o saber útil tem capacidade de representar a realidade de forma diferenciada e o grau de congruência entre o seu “eu” e a realidade a ser construída. Se essas relações forem harmônicas, o grau de confi ança e auto-estima será alcançado.
O saber empreendedor ultrapassa o domínio de conteúdos científi cos, técnicos e instrumentais. O autor citado nos relata que “o sonho deve ser transformado em algo concreto, viável, sedutor; sua capacidade de trazer benefícios para todos é o que lhe dá o caráter de sustentabilidade”.
O empreendedor tem a necessidade de modifi car a realidade, obtendo, assim, a auto-realização, oferecendo valores positivos aos que estão ao seu redor, gerando e distribuindo riquezas materiais por meio de idéias, conhecimentos, arte e fi losofi a. As emoções; a ousadia de enfrentar as incertezas, os desejos, os sonhos e os valores e de construir a partir da ambigüidade e do infi nitivo; a rebeldia e o inconformismo; a consciência de erros e acertos; e a capacidade de mudar o mundo são características essenciais que o empreendedor tem em um processo de construção do futuro.
Pedagogia Empreendedora
Tem como objetivo primordial estimular os alunos e preparálos para sonhar e buscar a sua realização, como também desenvolvê-los e torná-los capazes de sonhar e construir os quatro pilares da educação: aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a conviver.
Para formular esse sonho, o aluno deverá conhecer a si mesmo, a realidade em que está inserido, como também a natureza de seu sonho, ou seja, programar-se para que este seja realizado de maneira planejada e satisfatória, levando em consideração a sua auto-estima, o seu autoconhecimento e a sua visão de mundo como sendo o sistema de valores.
A Pedagogia Empreendedora se propõe ao aprimoramento da capacidade de ajustar sempre uma percepção ética, signifi cando a construção evolutiva de conceitos como liberdade, democracia, respeito, cooperação e amor acima de tudo. Dessa maneira, não devemos propor um tipo de sonho a ninguém, pois é arriscado prever uma atividade profi ssional. O pedagogo empreendedor poderá, sim, estimular a criança a sonhar com o seu futuro sem necessariamente dizer o que gostaria que ela fosse, projetando o sonho do adulto numa criança, que, muitas vezes, poderá ser um profi ssional não realizado. A estratégia da Pedagogia Empreendedora funda-se em estimular o sonho, não interferir na construção nem na realização deste, oferecendo apenas orientação e meios para desenvolver as competências e habilidades para formulá-lo e buscar realizá-lo.
A escola poderá oferecer meios para a construção dos sonhos dos seus alunos em conversas informais ou questionários, incentivando-os, esclarecendo sempre o que eles são e o que querem ser para ter uma independência fi nanceira. Ela deverá também levar os conteúdos de forma prazerosa, mostrando os objetivos de cada disciplina, para que possam aprendê-las e saber onde eles irão utilizá-las na sua vida, seja estudantil, seja profi ssional. Não acontecendo assim, o sonho não é congruente com a forma de ser e as aspirações coletivas; como também o conteúdo de ensino com as aspirações, e o conteúdo com o sonho, mas a escola não está habilitada a estabelecer relações entre os conteúdos e suas aplicações.
O ciclo de aprendizagem do empreendedor poderá ser realizado através do indivíduo, que, ao desenvolver o sonho, projeta a imagem do futuro aonde ele deseja chegar, estar ou de quem ele deseja ser. Depois, ele busca realizar o sonho, mas, para isso, identifi ca o que for necessário para realizá-lo.
De acordo com Dolabella, “o aprendizado empreendedor é um processo permanente Ele se altera durante toda a sua existência na Terra. A cada dia, é uma nova experiência, é um resultado novo, influenciando na transformação do sonho, exigindo uma busca da realização e dos elementos de suporte. O objetivo do sonho é algo que se transforma na ação e está inserido em uma realidade que sofre constantes transformações, exigindo, portanto, um aprendizado que começa a cada dia”. Na música Disparada, Geraldo Vandré relata que já passou nessa vida como boi, hoje é boiadeiro, que leva sua boiada. Houve o crescimento, o amadurecimento. “Os sonhos foram se clareando, até que um dia acordei [...] Agora sou cavaleiro, laço firme e braço forte, num reino que não tem rei.”
A busca da realização do sonho não é tarefa fácil, pois se exigem algumas habilidades. Para realizá-las, necessita-se de conquistas crescentes que dizem respeito ao entendimento do mundo, constante aprendizagem signifi cativa. O sonho está presente em nossa vida em todos os instantes: no trabalho, nos horários vagos, nas férias, na aposentadoria. Ou seja, é permanente: a todos os momentos, o sonho poderá ser imaginado e realizado.
Existem sonhos de toda natureza. Há os voluntários, como ajudar crianças, abrir ONGs, ajudar famílias carentes — dos quais poderemos extrair o nosso crescimento moral —, e mesmo os de trabalho remunerado, como a escolha de nossa profi ssão — sendo pedagogas, as pessoas que se preocupam em educar gente; pediatras, as que tratam doenças infantis, etc. É esse trabalho que irá nos manter com o pão de cada dia. A escolha dependerá da tendência profi ssional, da experiência de vida e das oportunidades que a pessoa poderá ter.
O sonho poderá levar uma pessoa a desenvolver a capacidade de liderar outras, mobilizando-as e estabelecendo relações de cooperação. Para isso, ele produzirá ousadia, criatividade, perseverança, capacidade de sempre assumir riscos.
O Saber Empreendedor
Ao conhecer qual é o sonho, o empreendedor tem o impulso e a energia para buscar a sua realização. Identifi cam-se as habilidades do empreendedor imaginando, criando, inovando, fazendo, alterando o sonho em si mesmo, persistindo diante dos erros, recomeçando para corrigi-los. É um acontecimento contínuo, que está sendo realizado a cada instante.
Quanto mais cedo o empreendedor decidir o que deseja ser e fazer, mais chances terá de sucesso, pois mais chances terá de modifi car as atitudes adequadas ao sucesso.
Dolabella nos escreve que líder é “alguém capaz de convencer seus colaboradores de que podem chegar a um ponto de futuro favorável para todos e que conhece um meio para isso”. Este conhece o sonho e está pronto a orientar outros para que possam chegar à formulação do sonho e à capacidade de buscar sua realização, apoiada pelo conhecimento do setor e das relações. É um processo contínuo, mutável, dependente da evolução do empreendedor e do empreendimento.
Conclusões
Pretendeu-se que este artigo proporcionasse, de forma sintética, mas objetiva, o entendimento do conceito da Pedagogia Empreendedora. Para melhor redigi-lo, optouse por uma descrição da educação empreendedora, dos sonhos e das suas realizações, do conceito e das qualidades para ser um líder empreendedor, o que levará grupos de pessoas a sonharem e serem felizes. É necessário aprender com o sonhar e colocar os sonhos em prática de forma ideal e vibrante.
Referências Bibliográficas
CURY, Augusto. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
DOLABELLA, Fernando. Pedagogia Empreendedora. São Paulo: Cultura, 2003.
NOGUEIRA, Sidney Barreto. Texto em Construção: a Produção de um Artigo Científico. São Paulo: Ed. Nacional, 2006.
VANDRÉ, Geraldo e BARROS, Théo de – música – Disparada.
Flávio José Nelson de Vasconcelos é professor de Língua Inglesa, pedagogo, pós-graduado em Pedagogia Empresarial e Estratégica, pela UnP, e também em Gestão do Trabalho Pedagógico, pela Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter).
Contato: flaviojose@unp.br
A Pedagogia Empreendedora nos mostra a necessidade de estimular o sonho, de expressar nossas idéias, de ser feliz, semeando o empreendedorismo com o espírito de apreender a empreender, dando destino à vida, conquistando a liderança com qualidades de líder, sendo este necessário para ajudar grupos de pessoas a buscarem seus sonhos.
Palavras-chave: Pedagogia Empreendedora, sonho, feliz, apreender, idéias, vida, líder, pessoas.
A Pedagogia Empreendedora focada por Fernando Dolabella nos incentiva ao sonho de diversas formas. A aprendizagem signifi cativa faz levar ao aluno a necessidade de sonhar com objetivos próprios. Dessa forma, devem ser levadas ao aluno formas prazerosas do aprender a apreender, tendo prazer nessa aprendizagem. Sonhar com o futuro profi ssional e saber por que hoje estão se estudando determinados conteúdos precisa ter significação.
O líder é aquele que conhece o sonho e pode ajudar o outro ou grupos a seguirem seu sonho, imaginando, criando, inovando, fazendo, alterando o sonho em si mesmo. De forma contínua, ele leva a emoção para seus cooperados, ajudando-os a chegarem a esse sonho tão almejado que todos devem ter.
Significados de uma Educação Empreendedora
De acordo com Dolabella, a globalização, por ser “a integração dos negócios em seu sentido mais abrangente do desenvolvimento de produtos e serviços ao consumo final, da produção aos mercados e à propaganda [...]”, está ligada ao empreendedorismo por hoje ser a política de combate ao desemprego.
As conseqüências do processo de globalização que despertam mais interesse no campo do empreendedorismo são o desmonte e a reestruturação do negócio principal, tornando, assim, as empresas mais ágeis e seguras de seu funcionamento, despertando, principalmente para as pequenas empresas, a competitividade global em sua ação. Para isso, são fornecidos cursos de Administração de Empresas, levando o interesse dos funcionários ao domínio da simplicidade das micro e pequenas empresas sobretudo. Levam-se em consideração as competências, a educação formal e o aprendizado cultural para um melhor relacionamento entre os próprios funcionários e para o atendimento ao cliente.
Segundo Dolabella, “o espírito empreendedor é um potencial de qualquer ser humano e necessita de considerações indispensáveis para se materializar e produzir efeitos, tanto no ambiente macro, na democracia, na cooperação, quanto na estrutura de poder, tendendo para a forma de rede”. O sonho é uma necessidade que o ser humano tem de se realizar e de desenvolver a sua vida profi ssional. O empreendedor é alguém capaz de gerar novos conhecimentos, buscando-os a todos os instantes, de acordo com os quatro pilares da educação: aprender a ser, aprender a fazer aprender a conhecer, aprender a conviver.
O empreendedor necessita não apenas da interação técnica com o seu objeto de trabalho, mas também desenvolver relações multiformes com a realidade. Dessa forma, o saber útil tem capacidade de representar a realidade de forma diferenciada e o grau de congruência entre o seu “eu” e a realidade a ser construída. Se essas relações forem harmônicas, o grau de confi ança e auto-estima será alcançado.
O saber empreendedor ultrapassa o domínio de conteúdos científi cos, técnicos e instrumentais. O autor citado nos relata que “o sonho deve ser transformado em algo concreto, viável, sedutor; sua capacidade de trazer benefícios para todos é o que lhe dá o caráter de sustentabilidade”.
O empreendedor tem a necessidade de modifi car a realidade, obtendo, assim, a auto-realização, oferecendo valores positivos aos que estão ao seu redor, gerando e distribuindo riquezas materiais por meio de idéias, conhecimentos, arte e fi losofi a. As emoções; a ousadia de enfrentar as incertezas, os desejos, os sonhos e os valores e de construir a partir da ambigüidade e do infi nitivo; a rebeldia e o inconformismo; a consciência de erros e acertos; e a capacidade de mudar o mundo são características essenciais que o empreendedor tem em um processo de construção do futuro.
Pedagogia Empreendedora
Tem como objetivo primordial estimular os alunos e preparálos para sonhar e buscar a sua realização, como também desenvolvê-los e torná-los capazes de sonhar e construir os quatro pilares da educação: aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a conviver.
Para formular esse sonho, o aluno deverá conhecer a si mesmo, a realidade em que está inserido, como também a natureza de seu sonho, ou seja, programar-se para que este seja realizado de maneira planejada e satisfatória, levando em consideração a sua auto-estima, o seu autoconhecimento e a sua visão de mundo como sendo o sistema de valores.
A Pedagogia Empreendedora se propõe ao aprimoramento da capacidade de ajustar sempre uma percepção ética, signifi cando a construção evolutiva de conceitos como liberdade, democracia, respeito, cooperação e amor acima de tudo. Dessa maneira, não devemos propor um tipo de sonho a ninguém, pois é arriscado prever uma atividade profi ssional. O pedagogo empreendedor poderá, sim, estimular a criança a sonhar com o seu futuro sem necessariamente dizer o que gostaria que ela fosse, projetando o sonho do adulto numa criança, que, muitas vezes, poderá ser um profi ssional não realizado. A estratégia da Pedagogia Empreendedora funda-se em estimular o sonho, não interferir na construção nem na realização deste, oferecendo apenas orientação e meios para desenvolver as competências e habilidades para formulá-lo e buscar realizá-lo.
A escola poderá oferecer meios para a construção dos sonhos dos seus alunos em conversas informais ou questionários, incentivando-os, esclarecendo sempre o que eles são e o que querem ser para ter uma independência fi nanceira. Ela deverá também levar os conteúdos de forma prazerosa, mostrando os objetivos de cada disciplina, para que possam aprendê-las e saber onde eles irão utilizá-las na sua vida, seja estudantil, seja profi ssional. Não acontecendo assim, o sonho não é congruente com a forma de ser e as aspirações coletivas; como também o conteúdo de ensino com as aspirações, e o conteúdo com o sonho, mas a escola não está habilitada a estabelecer relações entre os conteúdos e suas aplicações.
O ciclo de aprendizagem do empreendedor poderá ser realizado através do indivíduo, que, ao desenvolver o sonho, projeta a imagem do futuro aonde ele deseja chegar, estar ou de quem ele deseja ser. Depois, ele busca realizar o sonho, mas, para isso, identifi ca o que for necessário para realizá-lo.
De acordo com Dolabella, “o aprendizado empreendedor é um processo permanente Ele se altera durante toda a sua existência na Terra. A cada dia, é uma nova experiência, é um resultado novo, influenciando na transformação do sonho, exigindo uma busca da realização e dos elementos de suporte. O objetivo do sonho é algo que se transforma na ação e está inserido em uma realidade que sofre constantes transformações, exigindo, portanto, um aprendizado que começa a cada dia”. Na música Disparada, Geraldo Vandré relata que já passou nessa vida como boi, hoje é boiadeiro, que leva sua boiada. Houve o crescimento, o amadurecimento. “Os sonhos foram se clareando, até que um dia acordei [...] Agora sou cavaleiro, laço firme e braço forte, num reino que não tem rei.”
A busca da realização do sonho não é tarefa fácil, pois se exigem algumas habilidades. Para realizá-las, necessita-se de conquistas crescentes que dizem respeito ao entendimento do mundo, constante aprendizagem signifi cativa. O sonho está presente em nossa vida em todos os instantes: no trabalho, nos horários vagos, nas férias, na aposentadoria. Ou seja, é permanente: a todos os momentos, o sonho poderá ser imaginado e realizado.
Existem sonhos de toda natureza. Há os voluntários, como ajudar crianças, abrir ONGs, ajudar famílias carentes — dos quais poderemos extrair o nosso crescimento moral —, e mesmo os de trabalho remunerado, como a escolha de nossa profi ssão — sendo pedagogas, as pessoas que se preocupam em educar gente; pediatras, as que tratam doenças infantis, etc. É esse trabalho que irá nos manter com o pão de cada dia. A escolha dependerá da tendência profi ssional, da experiência de vida e das oportunidades que a pessoa poderá ter.
O sonho poderá levar uma pessoa a desenvolver a capacidade de liderar outras, mobilizando-as e estabelecendo relações de cooperação. Para isso, ele produzirá ousadia, criatividade, perseverança, capacidade de sempre assumir riscos.
O Saber Empreendedor
Ao conhecer qual é o sonho, o empreendedor tem o impulso e a energia para buscar a sua realização. Identifi cam-se as habilidades do empreendedor imaginando, criando, inovando, fazendo, alterando o sonho em si mesmo, persistindo diante dos erros, recomeçando para corrigi-los. É um acontecimento contínuo, que está sendo realizado a cada instante.
Quanto mais cedo o empreendedor decidir o que deseja ser e fazer, mais chances terá de sucesso, pois mais chances terá de modifi car as atitudes adequadas ao sucesso.
Dolabella nos escreve que líder é “alguém capaz de convencer seus colaboradores de que podem chegar a um ponto de futuro favorável para todos e que conhece um meio para isso”. Este conhece o sonho e está pronto a orientar outros para que possam chegar à formulação do sonho e à capacidade de buscar sua realização, apoiada pelo conhecimento do setor e das relações. É um processo contínuo, mutável, dependente da evolução do empreendedor e do empreendimento.
Conclusões
Pretendeu-se que este artigo proporcionasse, de forma sintética, mas objetiva, o entendimento do conceito da Pedagogia Empreendedora. Para melhor redigi-lo, optouse por uma descrição da educação empreendedora, dos sonhos e das suas realizações, do conceito e das qualidades para ser um líder empreendedor, o que levará grupos de pessoas a sonharem e serem felizes. É necessário aprender com o sonhar e colocar os sonhos em prática de forma ideal e vibrante.
Referências Bibliográficas
CURY, Augusto. Pais Brilhantes, Professores Fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
DOLABELLA, Fernando. Pedagogia Empreendedora. São Paulo: Cultura, 2003.
NOGUEIRA, Sidney Barreto. Texto em Construção: a Produção de um Artigo Científico. São Paulo: Ed. Nacional, 2006.
VANDRÉ, Geraldo e BARROS, Théo de – música – Disparada.
Flávio José Nelson de Vasconcelos é professor de Língua Inglesa, pedagogo, pós-graduado em Pedagogia Empresarial e Estratégica, pela UnP, e também em Gestão do Trabalho Pedagógico, pela Faculdade Internacional de Curitiba (Facinter).
Contato: flaviojose@unp.br
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