Peter Pan
Todas as crianças crescem, Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.Um
dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e
Miguel.Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de
Sininho eles saíram voando. Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a
morada dos meninos perdidos.O Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos
voando e resolveu atacá-los;Peter Pan salvou Wendy antes que ela
caísse no chão.Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca.
Wendy contou lindas estórias para eles. Ela gostou dos meninos.Um dia o
Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para
libertá-la. O Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o enguliu, mas
ele escapou.Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os
meninos perdidos, levou-os para o barco pirata, de lá eles seriam jogados no
mar.Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o
derrubou.De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles,
mas ele disse que não e preferiu a Terra do Nunca, assim ele nunca cresceria e
poderia brincar com todas as crianças sempre.
João e Maria
Às margens de uma floresta existia, há muito tempo, uma cabana pobre feita de troncos de árvores, onde moravamum lenhador, sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos doprimeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.Na casa do lenhador, a vida sempre fora difícil, mas, naquelaépoca, as coisas pioraram: não havia pão para
todos.— Mulher, o que será de nós? Acabaremos morrendo de fome. E as crianças serão as primeiras.— Há uma solução... – disse a madrasta, que eramuito malvada – amanhã daremos a João e Maria um pedaço depão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.O lenhador não queria nem ouvir um plano tão cruel, mas a mulher,esperta e insistente, conseguiu
convencê-lo.No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.— E agora, João? Sozinhos na mata, vamos nos perder emorrer.— Não chore — tranqüilizou o irmão. — Tenhouma idéia.Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou umpunhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da Lua e
asescondeu no bolso. Depois voltou para a cama. No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.— Vamos cortar lenha na mata. Este pão é para vocês.Partiram os quatro. O lenhador e a mulher na frente, as criançasatrás. A cada dez passos, João deixava cair no chão uma pedrinha branca, sem que ninguém percebesse. Quando chegaram bem no meio
damata, a madrasta disse:-— João e Maria, descansem enquanto nós vamos rachar lenhapara a lareira. Mais tarde passaremos para pegar vocês.Os dois irmãos, após longa espera, comeram o pão e, cansados efracos, adormeceram. Acordaram à noite, e nem sinal dos pais.— Estamos perdidos!
Nunca mais encontraremos o caminho decasa! — soluçou Maria.— Quando a Lua aparecer no céu acharemos o caminho de casa— consolou-a o irmão.Quando a Lua apareceu, as pedrinhas que João tinha deixado cair pelo atalho começaram a brilhar, e, seguindo-as, os
irmãosconseguiram voltar à cabana.Ao vê-los, os pais ficaram espantados.
O lenhador, em seu íntimo,estava contente, mas a mulher não. Assim que foram
deitar, disseque precisavam tentar novamente, com o mesmo plano. João, que
tudoescutara, quis sair à procura de outras pedrinhas, mas não pôde,pois
a madrasta trancara a porta. Maria estava desesperada.— Como poderemos nos
salvar desta vez?— Daremos um jeito, você vai ver.Na madrugada do dia
seguinte, a madrasta acordou as crianças eforam novamente para a mata.
Enquanto caminhavam, Joãozinhoesfarelou todo o seu pão e o da irmã, fazendo
uma trilha. Destavez afastaram-se ainda mais de casa e, chegando a uma
clareira, ospais deixaram as crianças com a desculpa de cortar lenha,abandonando-as.João e Maria adormeceram, famintos e cansados.
Quando acordaram,estava muito escuro, e Maria desatou a chorar.Mas desta
vez não conseguiram encontrar o caminho: os pássaroshaviam comido todas as
migalhas. Andaram a noite toda e o diaseguinte inteirinho, sem conseguir
sair daquela floresta, eestavam com muita fome. De repente, viram uma
casinha muitomimosa. Aproximaram-se, curiosos, e viram, encantados, que
otelhado era feito de chocolate, as paredes de bolo e as janelas
dejujuba.— Viva!— gritou João.E correu para morder uma parte do
telhado, enquanto Mariazinhaenchia a boca de bolo, rindo. Ouviu-se então uma
vozinha aguda,gritando no interior da casinha:— Quem está o teto
mordiscando e as paredes roendo?As crianças, pensando que a voz era de uma
menina de sua idade,responderam:— É o Saci-pererê que está zombando de
você!Subitamente, abriu-se a porta da casinha e saiu uma velha muito feia, mancando, apoiada em uma muleta. João e Maria se assustaram,mas a velha sorriu, mostrando a boca desdentada.— Não tenham medo, crianças. Vejo que têm fome, a pontode quase destruir a casa. Entrem,
vou preparar uma jantinha.O jantar foi delicioso, e a velha senhora ajeitou gostosas caminhas macias para João e Maria, que adormeceram felizes.
Nãosabiam, os coitadinhos, que a velha era uma bruxa que comiacrianças
e, para atraí-las, tinha construído uma casinha de doces.Agora ela esfregava
as mãos, satisfeita.— Estão em meu poder, não podem me escapar. Porém estão
umpouco magros. É preciso fazer alguma coisa.Na manhã seguinte, enquanto
ainda estavam dormindo, a bruxaagarrou João e o prendeu em um porão escuro,
depois, com umasacudida, acordou Maria.— De pé, preguiçosa! Vá tirar
água do poço, acenda o fogoe apronte uma boa refeição para seu irmão. Ele
está fechado noporão e tem de engordar bastante. Quando chegar no ponto
voucomê-lo.Mariazinha chorou e se desesperou, mas foi obrigada a
obedecer.Cada dia cozinhava para o irmão os melhores quitutes. E também,
acada manhã, a bruxa ia ao porão e, por ter vista fraca e nãoenxergar
bem, mandava:— João, dê-me seu dedo, quero sentir se já engordou!Mas o
esperto João, em vez de um dedo, estendia-lhe um ossinho defrango. A bruxa
zangava-se, pois apesar do que comia, o molequeestava cada vez mais magro!
Um dia perdeu a paciência.— Maria, amanhã acenda o fogo logo cedo e coloque
águapara ferver. Magro ou gordo, pretendo comer seu irmão.
Venhoesperando isso há muito tempo!A menina chorou, suplicou, implorou,
em vão. A bruxa seaborrecera de tanto esperar.Na manhã seguinte, Maria
tratou de colocar no fogo o caldeirãocheio de água, enquanto a bruxa estava
ocupada em acender o fornopara assar o pão. Na verdade ela queria assar a
pobre Mariazinha,e do João faria cozido.Quando o forno estava bem
quente, a bruxa disse à menina:— Entre ali e veja se a temperatura está boa
para assarpão.Mas Maria, que desconfiava sempre da bruxa, não caiu
naarmadilha.— Como se entra no forno? — perguntou ingenuamente.—
Você é mesmo uma boba! Olhe para mim! — e enfioua cabeça dentro do
forno.Maria empurrou a bruxa para dentro do forno e fechou a
portinholacom a corrente. A malvada queimou até o último osso.A menina
correu para o porão e libertou o irmão. Abraçaram-se,chorando lágrimas de
alegria; depois, nada mais tendo a temer,exploraram a casa da bruxa. E
quantas coisas acharam! Cofres emais cofres cheios de pedras preciosas, de
pérolas...Encheram os bolsos de pérolas. Maria fez uma trouxinha com
seuaventalzinho, e a encheu com diamantes, rubis e esmeraldas.Deixaram a
casa da feiticeira e avançaram pela mata.Andaram muito. Depois de algum
tempo, chegaram a uma clareira, eperceberam que conheciam aquele lugar.
Certa vez tinham apanhadolenha ali, de outra vez tinham ido colher mel
naquelas árvores...Finalmente, avistaram a cabana de seu pai. Começaram a
corrernaquela direção, escancararam a porta e caíram nos braços
dolenhador que, assustado, não sabia se ria ou chorava.Quantos remorsos
o tinham atormentado desde que abandonara osfilhos na mata! Quantos sonhos
horríveis tinham perturbado suasnoites! Cada porção de pão que comia ficava
atravessada nagarganta. Única sorte, a madrasta ruim, que o obrigara a
livrar-sedos filhos, já tinha morrido.João esvaziou os bolsos, retirando
as pérolas que havia guardado;Maria desamarrou o aventalzinho e deixou cair
ao chão a chuva depedras preciosas. Agora, já não precisariam temer nem
miséria nemcarestia. E assim, desde aquele dia o lenhador e seus
filhosviveram na fartura, sem mais nenhuma preocupação
Retirado do blog Histórias Infantis
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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