CANTINHO DA TIA NEL

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Cordel sobre a Pátria

Independência: Vamos sempre lutar

Nós fomos colonizados
Há muito tempo atrás
Mas a força e a coragem
Sempre tiveram cartaz
De quem queria ser livre
E não agüentava mais
Que lutou até o fim
Pra conseguir seus ideais.

O Brasil é um país
Que tem muito o que mostrar
Paisagens, belas cidades
Boas de se apreciar.

Portanto, é esse país
Que nos faz maravilhar
Que faz a gente ter sonhos
Ser corajoso e lutar
Para que a Independência
Jamais possa acabar.

Quando eu estou sozinho
Fico quieto a pensar
Naquele grito de guerra
Que sempre ouço falar
“Independência ou morte”
Que me faz arrepiar.

A vida tem coisas belas
Bonitas de se mostrar
Vamos ser todos amigos
Pra que possamos falar
E numa corrente de vida
Nos una a nos abraçar
E nunca deixar a Independência
Das nossas mãos escapar.

Não deixemos que a violência
Possa nos escravizar
Também das drogas não vamos
Querer nos aproximar.

Pois elas têm o poder
De a pó nos rebaixar
E destruir todos os sonhos
Que querem realizar.

Portanto, somos valentes
Temos muita eficiência
Não vamos deixar a nossa pátria
Nunca entrar em decadência
Para que vivamos sempre
O Dia da Independência.


de Itamar Benedito da Silva



Pátria (Cordel)

Versificando a Independência
Moçada se liga aí
Neste singelo cordel
Preste atenção no que eu digo
E não olhe para o céu
De lá só cai avião
Chuva, neve ou balão
E se você se ligar
Aprenderá de montão.

Vou contar uma história
Que aconteceu aqui
Neste pedaço de chão
Deram o nome de Brasil
Com suas ricas culturas
E um povo mui feliz
Que não troca tal riqueza
Por nada neste país.

Diz a história que um homem
Por nome Pedro II
Tinha o carisma do povo
Ajudava a todo mundo
Escolheu morar aqui
Isso, num breve segundo
Por esta nobre razão
Seu pai ficou moribundo.

Dia 9 de janeiro
De Portugal uma carta
Exigindo que D. Pedro
Voltasse à sua pátria
O príncipe lhe respondeu
Que jamais voltaria
E ao invés de além mar
Assim ao povo diria:
Se é para o bem de todos
E a nossa alegria
Permanecer no Brasil
Mui feliz eu ficaria.

Desafiou, pois o velho
Ele não quis nem saber
Pois seu coração estava
Aqui mesmo, podes crer
Fez um esquema pueril
E, depois de um bate papo
Convenceu o velho Pedro
A deixá-lo no Brasil.

Após o dia do Fico
Tomou algumas medidas
Parte até interessante
Outras meio descabidas
Preparando o caminho
Pra defender sua terra
Mandou chamar o povo
Convocou uma assembléia
E como já não bastasse
Chamou a Marinha de Guerra.

Pedro II era mesmo
Cabra macho pra daná
Pôs os soldados do pai
Pra fora do arraiá
Os soldados não gostaram
Começaram a achar mal
Tiveram de imediato
De voltar a Portugal.

Depois deste episódio
Foi até Minas Gerais
Para dar explicação
Aos setores sociais
Pois estavam preocupados
Com os acontecimentos
E com todo converseiro
Surgido neste momento.

Durante sua viagem
Recebeu uma cartinha
Vinda de longe, do pai
Anulando o que dizia
Sua volta imediata
Seu pai, logo, exigia
Deixar o Brasil, agora
Era o que ele não queria.

De Santos para São Paulo
Teve acesso a tal notícia
E às margens do Ipiranga
Disse: Deixe de preguiça
Levantou a sua espada
E começou a derriça
Neste exato momento
Contou muito com a sorte.

Entre morrer ou viver
Independência ou Morte.

Tudo isso aconteceu
Dia 07 de Setembro
Isso já faz tanto tempo
Que eu quase nem me lembro
Devido as grandes obras
De um jovem pueril
Tornou-se imperador
Do nosso imenso Brasil.

Agora, espere um pouquinho
Que vou contar um segredo
Teve dois grandes países
Que reconheceram primeiro
A independência do Brasil
Para nós os brasileiros

O México foi um deles
Estados Unidos também
Enquanto que Portugal
Exigiu alguns vinténs
Só dois milhões de libras
Então, está tudo bem.

D. Pedro ficou maluco
Pra conseguir o dinheiro
Não sabia o que fazer
Quis entrar no desespero
Falou com a Inglaterra
Resolveu o pesadelo.

Todo este fato histórico
Nada novo acrescentou
Pois é claro, o povo pobre
Nada disso acompanhou
A escravidão é a mesma
Desigualdade aumentou
A elite brasileira
Foi quem se beneficiou.


Valdecir dos Santos

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